O estoque da dívida pública federal brasileira registrou um crescimento de 2,75% entre outubro e novembro, passando de R$ 8,25 trilhões para R$ 8,48 trilhões, aponta o relatório mensal divulgado nesta terça-feira (30) pelo Tesouro Nacional.
Detalhes da composição da dívida pública
De acordo com o documento, o estoque da dívida interna imobiliária aumentou 2,73%, atingindo R$ 8,16 trilhões. Essa alta reflete a apropriação positiva de juros, no valor de R$ 74,5 bilhões, e emissões líquidas de R$ 142,44 bilhões. Ambos fatores contribuíram para o aumento do saldo.
Dívida externa em alta de 3,24%
O relatório também apontou uma alta de 3,24% no estoque da dívida externa, que em novembro totalizou R$ 314,95 bilhões (US$ 59 bilhões). Desse montante, R$ 264,81 bilhões (US$ 49,65 bilhões) correspondem à dívida mobiliária, enquanto R$ 50,13 bilhões (US$ 9,40 bilhões) dizem respeito à dívida contratual.
Impacto nas finanças públicas
O crescimento do estoque da dívida pública reflete a dinâmica das emissões, resgates e a própria gestão financeira do governo federal. O aumento na dívida interna e externa evidencia os desafios de equilibrar o programa de dívida com as necessidades de financiamento do país.
Perspectivas futuras
Especialistas ressaltam que a tendência de aumento da dívida deve ser monitorada de perto nos próximos meses, pois pode influenciar a política fiscal e a trajetória das despesas públicas. O Tesouro Nacional continuará a analisar e divulgar mensalmente esses indicadores para orientar a tomada de decisão.
Para mais detalhes, acesse a fonte oficial do relatório do Tesouro Nacional.


