Brasil, 30 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Engenheiro foragido usa LinkedIn para se defender de acusações

“`html

Classificado como foragido pela Polícia Federal (PF), o engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, usou seu perfil no LinkedIn para se manifestar após ter sido alvo de um mandado de prisão domiciliar no último sábado. Ele foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por participação no núcleo 4 da trama golpista, acusado de fabricar e disseminar narrativas falsas contra o processo eleitoral em 2022. Na ocasião, a empresa de Rocha foi contratada pelo PL para realizar uma auditoria das urnas eletrônicas.

A repercussão nas redes sociais

O comentário do engenheiro foi feito em resposta a um post de outro usuário, que defendeu sua atuação e alegou que ele seria uma vítima de “perseguição”. Em sua defesa, Rocha afirmou que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, “fez uma avaliação muito positiva do nosso relatório técnico e da minha qualificação profissional na acusação ao núcleo 1”. No entanto, ele ressaltou que “em absoluta contradição, o mesmo PGR afirmou exatamente o contrário na acusação ao núcleo 4”. Além disso, Rocha agradeceu o apoio de seus seguidores na rede social.

Carlos Rocha se defende no LinkedIn
Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, faz defesa no LinkedIn após mandado de prisão domiciliar — Foto: Reprodução

Detalhes da condenação e da prisão domiciliar

Rocha foi condenado pela Primeira Turma do STF a sete anos e seis meses de prisão em regime inicial semiaberto, uma das menores penas impostas aos condenados pela trama golpista. O caso, no entanto, ainda não transitou em julgado e é passível de recursos.

No último final de semana, ele foi alvo de um mandado de prisão domiciliar que seria cumprido pela PF, mas não foi localizado pelos agentes. A defesa informou que ele havia mudado de endereço e não quis revelar onde reside atualmente. “Ao tentar contato com Carlos Rocha, ele nos telefonou, informou que havia mudado de endereço, não declinou o novo e encerrou a chamada”, diz a nota da defesa assinada pelos advogados Melillo do Nascimento e Gladys Nascimento.

A ação da PF e outros foragidos

No mesmo dia, a PF cumpriu outros dez mandados de prisão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, visando evitar novas fugas por parte de condenados. A ordem foi decretada após a detenção de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi encontrado com documentos falsos no Aeroporto de Assunção, no Paraguai, enquanto tentava embarcar em um voo para El Salvador. Ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão por organizar fiscalizações da PRF em rodovias do Nordeste na data das eleições, o que dificultou o voto de eleitores que apoiavam o presidente Lula (PT).

Além de Vasques, outros indivíduos também fugiram. O ex-deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) escapou do Brasil em setembro, depois que foi condenado a 16 anos por sua participação na trama golpista. De acordo com a denúncia da PGR, ele utilizou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para vigiar adversários políticos, intensificando as agressões ao sistema eleitoral. Ramagem atualmente reside na Flórida com sua família e já teve seu mandato parlamentar cassado pela Mesa Diretora da Câmara.

Este caso levanta questões sobre a impunidade e os mecanismos que ainda existem para garantir a segurança do processo eleitoral no Brasil, especialmente em anos eleitorais críticos como 2026.

“`

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes