A temporada de 2026 do Campeonato Brasileiro já começa a tomar forma com a recente renovação do contrato de Filipe Luís, que representa um marco importante para o Flamengo e para a Série A. Este anúncio não só confirma a continuidade do treinador no rubro-negro, mas também finaliza a lista dos 20 treinadores que estarão à frente dos clubes na elite do futebol brasileiro. Neste artigo, analisaremos as configurações das equipes, os novos desafios e as expectativas para a próxima temporada.
A nova temporada e a estabilidade dos técnicos
O Campeonato Brasileiro 2026 terá início em 28 de janeiro, uma data que coincidirá com uma pressão ainda maior sobre os treinadores, uma vez que reduziu a janela para intercâmbios de técnicos nos primeiros meses do ano. Isso significa que, caso um time tenha um desempenho abaixo das expectativas durante os Estaduais, a demissão poderá impactar diretamente o trabalho no Brasileirão, criando um cenário de maior pressão e estabilidade necessária nos clubes.
Com a confirmação do comando técnico de Filipe Luís no Flamengo, o treinador já entra para a lista dos mais longevos na Série A. Entretanto, não é o único a apostar na continuidade do trabalho: Abel Ferreira no Palmeiras, Rogério Ceni no Bahia e Gilmar Dal Pozzo na Chapecoense também permanecem em seus clubes, evidenciando a tendência dos clubes em manter seus projetos a longo prazo.
Os novos rostos da Série A
Entre as equipes que compõem o Brasileirão, destaca-se a chegada de seis novos treinadores. Clubes como Botafogo, Internacional, Remo, Coritiba, Cruzeiro e Grêmio estão em fase de adaptação com suas novas lideranças. Enquanto isso, outras equipes buscam dar sequência em seus projetos, o que poderá ser vital para o desenvolvimento de um futebol de qualidade e competitivo na próxima temporada.
O panorama dos técnicos mostra que os mais experientes tendem a ter bons resultados. Filipe Luís, por exemplo, já conquistou cinco títulos, enquanto Abel Ferreira, que inicia sua sétima temporada no Palmeiras, comemora o dobro de troféus. Essa experiência se reflete nos índices de aproveitamento: Rogério Ceni e Gilmar Dal Pozzo estão entre os primeiros lugares, demonstrando que a estabilidade, de fato, traz bons frutos.
Destaques e trunfos de trabalho
Um dos principais destaques da última edição do Brasileirão foi Rafael Guanaes, que, após substituir o técnico do Mirassol, conquistou um impressionante quarto lugar no campeonato, garantindo uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Sua história é inspiradora, especialmente para aqueles que entram na elite do futebol pela primeira vez. Sua decisão de continuar no clube, mesmo com propostas, mostra a busca por um projeto a longo prazo.
Outra ascensão notória foi a de Luis Zubeldía no Fluminense. Comanda uma equipe que alcançou a semifinal da Copa do Brasil e ficou em quinto lugar, garantindo acesso direto à Libertadores. Seu aproveitamento de 63% é um dos melhores do campeonato, reforçando a importância de um bom comando técnico na busca por vitórias.
O que esperar dessa nova Série A?
Ao olharmos para a nova temporada, é essencial considerar que, entre os técnicos, há um mix interessante de experiências. Vagner Mancini será uma figura conhecida, enfrentando antigos clubes neste novo campeonato. Outros treinadores, como Dorival Júnior no Corinthians e Tite no Cruzeiro, também levam consigo um histórico que poderá influenciar os novos desafios que virão pela frente.
Contudo, é importante ressaltar que, apesar das diferenças entre os treinadores, todos compartilham um medo comum: a demissão. Com apenas seis técnicos tendo contratos além da próxima temporada, a instabilidade é uma realidade no futebol, onde os resultados são fundamentais para a continuidade dos projetos.
Lista dos treinadores dos 20 times da Série A do Brasileirão:
- Athletico-PR: Odair Hellmann
- Atlético-MG: Jorge Sampaoli
- Bahia: Rogério Ceni
- Botafogo: Martín Anselmi
- Bragantino: Vagner Mancini
- Chapecoense: Gilmar Dal Pozzo
- Corinthians: Dorival Júnior
- Coritiba: Fernando Seabra
- Cruzeiro: Tite
- Flamengo: Filipe Luís
- Fluminense: Luis Zubeldía
- Grêmio: Luís Castro
- Internacional: Paulo Pezzolano
- Mirassol: Rafael Guanaes
- Palmeiras: Abel Ferreira
- Remo: Juan Carlos Osorio
- Santos: Juan Pablo Vojvoda
- São Paulo: Hernán Crespo
- Vasco: Fernando Diniz
- Vitória: Jair Ventura
Com essas mudanças e confrontos, a expectativa é alta para a Série A do Brasileirão 2026. O que se aguarda é que as inovações na liderança, junto com as experiências já consolidadas, promovam não só a competitividade, mas também a evolução do futebol brasileiro.
