Em 2025, durante a administração Trump, diversas músicas de artistas renomados foram utilizadas em vídeos oficiais do governo sem consentimento, provocando revolta e respostas incisivas dos músicos envolvidos. As ações ocorreram em meio a uma postura polarizadora nas redes sociais, envolvendo temas como imigração e segurança nacional.
Reações de artistas às músicas usadas pelo governo Trump
Jess Glynne condena uso de ‘Hold My Hand’
No dia 30 de julho, o perfil oficial da Casa Branca publicou um vídeo promovendo ações de ICE e deportações, com a música de Jess Glynne, “Hold My Hand”, tocando ao fundo. A artista afirmou, em stories no Instagram, que “sua música é sobre amor, união e positividade, nunca divisão ou ódio”, repudiando a utilização indevida.
Joey Valence & Brae questionam uso de ‘Punk Tactics’
Em 3 de dezembro, o Departamento de Segurança Interna compartilhou um vídeo de recrutamento do ICE usando a faixa de Joey Valence & Brae, “Punk Tactics”. O artista reagiu com indignação no Twitter, dizendo que ‘não autorizaram o uso’ e que ‘estão trabalhando para que o conteúdo seja removido’.
Kenny Loggins pede retirada de ‘Danger Zone’
O cantor solicitou oficialmente ao então presidente Trump que removesse o uso de sua performance de “Danger Zone” de 1986, em um vídeo AI do White House. Kenny reforçou que sua música não foi autorizada para tal fim e falou sobre a importância de usar a arte para unir, não dividir.
Utilização de músicas em vídeos de propaganda e controvérsias adicionais
MGMT e ‘Little Dark Age’
No dia 23 de outubro, uma campanha do Departamento de Segurança utilizou a faixa “Little Dark Age” em um vídeo de arrestos, o que levou a banda a solicitar a retirada da música. A banda declarou, via Instagram, estar ciente do uso não autorizado e pediu a remoção do conteúdo.
Olivia Rodrigo e Sabrina Carpenter criticam uso em vídeos oficial
Em novembro, Olivia Rodrigo reagiu a um vídeo do DHS usando sua música “All American Bitch”, chamando a ação de propaganda racista e ofensiva. Logo após, Sabrina Carpenter também condenou o uso de “Juno” em um vídeo de detenção, atribuindo a ela uma postura “desumana e inaceitável”.
Semisonic e SZA enfrentam uso indevido de suas músicas
O grupo Semisonic negou autorizar o uso de “Closing Time” em uma publicação do governo, destacando que a canção trata de esperança e possibilidades. Já SZA criticou publicamente a utilização de “Big Boys”, associando-a a campanhas de detenção com uma mensagem de “festa com armas”.
Outros exemplos de polêmicas e respostas de artistas
Famosos como Pete Hegseth divulgaram publicamente “fakes” com Franklin, o Tartaruga, em contextos políticos controversos, enquanto a editora Kids Can Press reforçou seu repúdio à apropriação indevida de sua marca.
Impacto e reflexão
Essas manifestações reforçam uma questão importante sobre o uso de obras culturais por governos e instituições sem autorização legal ou moral. Artistas, em sua maioria, afirmam que suas músicas não representam ideologias de ódio ou divisão, defendendo a liberdade artística e o respeito aos direitos autorais.
Perspectivas futuras e debates sobre o uso de arte na política
Especialistas apontam que essas respostas podem incentivar maior controle sobre a utilização de obras artísticas em conteúdos oficiais, promovendo maior conscientização sobre direitos autorais e ética na comunicação governamental.
Qual sua opinião sobre o uso de músicas de artistas sem permissão por parte de governos? Deixe seu comentário e participe da discussão.

