O ministro Dias Toffoli deve alterar o formato inicialmente planejado para as próximas etapas do processo envolvendo o Banco Master, liquidado pelo Banco Central. Segundo fontes ouvidas nesta segunda-feira, ele avalia colher, antes da acareação marcada para esta terça-feira, os depoimentos de Daniel Vorcaro, ex-controlador do banco, e do ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Possível mudança na coleta de depoimentos antes da acareação
A troca de procedimento, se confirmada, representa uma tentativa de evitar conflitos entre versões divergentes apresentados pelos investigados. Ainda assim, especialistas apontam que a decisão não resolve uma inconsistência fundamental na condução do procedimento.
Incongruências no uso da acareação
A acareação é uma ferramenta usada para confrontar depoimentos conflitantes. No entanto, há questionamentos sobre a sua realização antes mesmo de os investigados terem conhecimento formal das versões, além da inclusão da autoridade fiscalizadora no mesmo procedimento. “Se o ministro ainda não conhece formalmente essas versões, como justificar a acareação após depoimentos preliminares?” questionou um especialista ouvido pela reportagem.
Implicações e críticas ao procedimento
A controvérsia gira em torno da lógica do procedimento, que, segundo analistas, pode comprometer a coerência do processo investigatório. A tentativa de ajustar a condução dos depoimentos busca garantir a legalidade, mas levanta dúvidas sobre a adequação das etapas adotadas neste momento do inquérito.
Perspectivas futuras
O andamento da estratégia do ministro Toffoli ainda será definido oficialmente nesta semana, com possíveis mudanças em como as declarações serão confrontadas na fase de investigação. A expectativa é que o procedimento seja mais transparente e alinhado às regras do processo legal.
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