Brasil, 29 de dezembro de 2025
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Panobianco mira crescimento acelerado com modelo low cost e foco em franquias

Desde setembro, Felipe Barth de Castro comanda a Panobianco com a missão de ampliar sua rede de academias, atualmente com cerca de 400 unidades, focada principalmente no interior de São Paulo. O objetivo é chegar a mil endereços em 2028, adotando um modelo low cost, 100% franqueado, inspirado na assessoria da XP, uma estratégia que visa desafiar a líder Smart Fit no mercado brasileiro de academias.

Foco na expansão e estratégia low cost

A rede, que atualmente possui 367 unidades, planeja acelerar sua expansão para além de São Paulo, especialmente para o restante do Brasil. “Até o fim de janeiro, queremos chegar a 400 unidades, todas franquias. Nosso foco é evitar operações próprias para reduzir conflitos regionais e ampliar rapidamente”, explica Castro. A estratégia foi inspirada no sucesso da Planet Fitness nos EUA, cujo fundador, Chris Rondeau, se tornou conselheiro da Panobianco.

Metas para 2028 e modelos de crescimento

O executivo destaca que a visão é que, até lá, haja pelo menos dez grupos de franquias com mais de 50 unidades cada, somando um total de mil academias. “Queremos ser como a XP foi no mercado financeiro, criando o G10, um grupo dos vinte principais franqueados”, afirma. Com esse objetivo, pretendem atacar os principais 300 municípios do país, sendo que metade das novas franquias deve estar fora de São Paulo.

Expansão no Brasil e diferenciais competitivos

Embora a Smart Fit atravesse seu maior ciclo de crescimento com mais de 800 unidades e forte presença na Bolsa, a Panobianco aposta na oferta de academias menores, com tíquetes de R$ 10 a R$ 20, menores que os da líder. “A penetração das academias no Brasil é de apenas 7%, bem abaixo dos EUA, onde é de cerca de 20%. Nosso modelo otimizados para cidades menores e unidades mais acessíveis é uma oportunidade de crescimento”, avalia Castro.

Para financiar sua expansão, a rede estabeleceu um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) com a XP, inicial de R$ 73 milhões, que permitirá que franquias iniciem operações com investimento inicial de aproximadamente R$ 1,2 milhão, significativamente menor em comparação com os R$ 2,5 milhões anteriores.

Desafios e perspectivas de mercado

Apesar de reconhecer a força da Smart Fit, Castro destaca que a competição se dá por uma diferença de escala e recursos. “A Smart Fit busca abrir cerca de 160 lojas por ano, o que tornará difícil igualar seu tamanho até 2028. Nossa proposta é conquistar cidades menores, com unidades mais compactas e preços acessíveis”, explica.

Inovação e presença digital

Outra estratégia é fortalecer alianças com novos formatos de consumo, como o combate ao litígio contra a TotalPass, plataforma de benefícios que é concorrente indireta e que o executivo acredita que veio para ficar, trazendo a geração Z para o mercado fitness e contribuindo para a redução de preços.

“O mercado de academias é altamente fragmentado, com as nove maiores redes respondendo por menos de 3% do total. Nosso foco é criar um sistema de franquias forte, similar ao que a XP fez no setor financeiro, e atingir 1.000 unidades até 2028”, conclui Castro.

Saiba mais sobre o tema na matéria completa no link original.

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