No último domingo, 29 de dezembro de 2024, a Arquidiocese da Beira, em Moçambique, viveu um momento de intensa espiritualidade e comunhão ao encerrar o Ano Santo, que teve como lema “Peregrinos de Esperança”. A celebração aconteceu na Sé Catedral da Beira, reunindo milhares de fiéis em um ato que simbolizou o término de um período de transformação e renovação espiritual.
Um ano de crescimento espiritual e caridade
A missa de encerramento foi presidida pelo Arcebispo Dom Claudio Dalla Zuanna, que destacou em sua homilia os frutos colhidos ao longo do Ano Santo. O prelado elucidou que este foi um ano de crescimento significativo para a Arquidiocese, repleto de sinais de esperança, como o aumento da participação dos fiéis nas celebrações eucarísticas e a busca pelo sacramento da reconciliação.
Dom Cláudio também ressaltou obras de caridade, como a adoção de celas nas cadeias para a disponibilização de produtos de higiene, refletindo a solidariedade e o compromisso da comunidade com aqueles que mais necessitam. Segundo ele, esses gestos concretos de amor e compaixão são fundamentais para a construção de um mundo mais justo e humano.
Apelo à continuidade das ações
A celebração não só marcou o fim de um Ano Jubilar, mas também deixou claro que a vida e as práticas de fé semeadas durante esse período devem continuar. O Arcebispo fez um apelo à comunidade para que não deixem que essa energia espiritual se dissipe, mas que prossigam com as ações de caridade e espiritualidade que foram iniciadas. “O encerramento do Ano Santo é também um chamado para que continuemos a viver a essência do que foi experimentado”, afirmou.
Em um gesto significativo, durante a missa, participaram também os jovens da III Jornada Nacional da Juventude, que trouxeram a cruz da Jornada para os fiéis da Beira, reforçando a conexão entre as gerações e a importância da juventude na Igreja.
A importância da peregrinação
O Ano Santo, que teve como uma de suas características marcantes a peregrinação dos fiéis de mais de 40 paróquias, também proporcionou uma redescoberta dos locais históricos e emblemáticos da Beira, fortalecendo a fé e a identidade da comunidade católica. As missas e atividades realizadas em diferentes pontos da cidade refletiram o espírito de coletividade e fortalecimento da fé entre os participantes.
Com o término do Ano Santo, os frutos dessa jornada não se resumem apenas a celebrações litúrgicas, mas se estendem ao cotidiano dos fiéis, que foram encorajados a levar adiante o compromisso com a fé e a caridade em suas vidas.
Conclusão
O encerramento do Ano Santo na Arquidiocese da Beira não é um ponto final, mas sim um recomeço. A esperança semeada durante esse período deve florescer em ações concretas de amor ao próximo e de busca constante pela espiritualidade. O convite de Dom Claudio deve ecoar nos corações dos fiéis, inspirando-os a construir um futuro de fé e solidariedade, mantendo viva a chama da esperança.
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