O humorista e roteirista Toby Morton criou uma versão satírica do site do Kennedy Center, usando o domínio trumpkennedycenter.org, que ele comprou antes de o próprio Trump colocar as mãos na página oficial.
O motivo por trás da brincadeira
Morton explicou ao Washington Post que, ao perceber o esforço de Trump em aproveitar a marca Kennedy para fins pessoais, decidiu agir. “Assim que Trump começou a desmantelar a direção do Kennedy Center, pensei: ‘É aí que o nome vai parar na fachada’.”
Outro ponto que motivou a ação, segundo o humorista, foi o entendimento de que o Kennedy Center é uma instituição cultural que deve resistir às vontades de uma única administração ou figura pública. “Foi aí que a sátira virou inevitável. O nome do Trump no lugar da cultura é uma piada de tamanho monumental.”
A página satírica e suas imagens
A versão criada por Morton apresenta um logo fictício, com elementos que brincam com o estilo do centro cultural. A seção de eventos, por sua vez, anuncia a chegada dos “Dançarinos Epstein”, e uma mensagem promete que, em janeiro de 2026, “TrumpKennedyCenter.org entra numa nova era de devoção, unidade e autoridade herdada”.
Reação e repercussão
Desde que a ideia foi postada, a página virou alvo de comentários bem-humorados nas redes sociais, evidenciando como a sátira pode se tornar uma ferramenta poderosa de crítica política. Morton ainda comentou que seu objetivo foi mostrar a importância de uma instituição cultural livre de egos e interesses pessoais.
Impactos futuros
Por enquanto, a brincadeira permanece na internet, mas levanta questões sobre o uso de domínios e a fronteira entre sátira e potencial fake news. O próprio ex-presidente Donald Trump ainda não respondeu oficialmente ao ataque cibernético humorístico.
Assim, o episódio demonstra como uma simples ação de um roteirista pode gerar uma manifestação divertida e inteligente contra os abusos de branding pessoal em espaços públicos e culturais.


