Brasil, 29 de dezembro de 2025
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Aldo Rebelo confirma candidatura à presidência pelo DC

A briga pela presidência da República em 2024 ganha um novo protagonista: Aldo Rebelo, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff, confirmou sua candidatura pelo partido Democracia Cristã (DC). Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Rebelo revelou suas prioridades, que incluem a retomada do crescimento econômico, a redução das desigualdades sociais, a revalorização da democracia e a reconstrução da agenda de defesa nacional.

A trajetória política de Aldo Rebelo

Rebelo não é um desconhecido nas esferas políticas brasileiras. Ele foi ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais durante o primeiro mandato de Lula, entre 2004 e 2005. Quando Dilma Rousseff assumiu a presidência, ele retornou ao governo e ocupou três pastas diferentes ao longo de sua gestão: Esporte, Ciência e Tecnologia e Defesa. No último ano, foi secretário municipal de Relações Internacionais na gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB.

A informação sobre sua candidatura já havia sido antecipada pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim no início do mês. Aldo Rebelo decide deixar o MDB para se lançar neste novo sonho presidencial pelo partido cristão, presidido pelo ex-deputado João Caldas. Sua escolha pelo DC marca uma mudança significativa em sua relação com a política, já que nos últimos anos ele passou por várias legendas, incluindo PSB, Solidariedade, PDT e MDB.

Críticas a Lula e posicionamentos controversos

Na mesma entrevista, Rebelo não hesitou em criticar seu antigo aliado Lula, afirmando que o ex-presidente é “refém” do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se posicionou também de forma crítica em relação a instituições ligadas ao meio ambiente e aos direitos dos povos indígenas, argumentando que entidades como o Ibama e a Funai, segundo ele, “imobilizam” o desenvolvimento nacional, especialmente nas áreas de agroindústria, energia e mineração.

O ex-ministro é claro em sua visão sobre como o país deve lidar com os problemas políticos e sociais. Ele defendeu a anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos em ações golpistas, enfatizando a necessidade de pacificação no Brasil. “Se quiser pacificar, é para anistiar todo mundo. O país precisa reunir energias para cuidar de seu futuro. E esses problemas menores precisam ser esquecidos”, afirmou.

O que esperar da candidatura de Aldo Rebelo

A candidatura de Aldo Rebelo pelo DC representa uma mudança importante no cenário político brasileiro. Como um ex-aliado próximo de Lula, sua decisão se alinha a um movimento de resposta a um período de polarização política acentuada. Ao buscar se distanciar da esquerda e se aproximar do bolsonarismo, Rebelo tenta equilibrar sua imagem em um Brasil cada vez mais dividido.

Rebelo promete engajar no debate sobre as prioridades nacionais: crescimento econômico, combate às desigualdades e fortalecimento das instituições democráticas. Com uma abordagem de diálogo e pacificação, ele poderá conquistar uma base de apoio constituída por eleitores que se sentem desiludidos com a política atual.

As eleições de 2024 estão se aproximando, e a entrada de Aldo Rebelo na disputa traz novos desafios e oportunidades, não apenas para ele, mas para o cenário político como um todo. Serão suas propostas e a forma como pretende mobilizar os eleitores o suficiente para alavancar sua campanha no contexto competitivo das próximas eleições?

Com todos esses desafios à vista, será interessante acompanhar a trajetória de Aldo Rebelo em sua nova jornada política, suas alianças, e como suas propostas serão recebidas por uma população que busca soluções efetivas para os problemas do Brasil.

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