Brasil, 28 de dezembro de 2025
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São Paulo registra recorde de calor em dezembro com 37,2ºC

Em uma sequência impressionante de dias quentes, São Paulo registrou neste domingo (28) uma temperatura recorde de 37,2ºC, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Este é o terceiro recorte de temperatura elevada em apenas quatro dias, mostrando como o calor alterou a rotina da capital paulista durante os festejos de fim de ano.

A sequência de temperaturas elevadas

A temperatura já havia dado sinais de seu aumento durante a semana, com marcas significativas registradas na quinta-feira (25), dia de Natal, quando os termômetros alcançaram 35,9ºC às 16h. Na sexta-feira (26), a situação ficou ainda mais intensa, com 36,2ºC às 15h. Os dados foram coletados pela estação meteorológica do Mirante de Santana, que há 81 anos registra as condições climáticas da capital paulista.

Essas temperaturas não apenas são as mais altas para o mês de dezembro desde o início dos registros em 1961, mas também representam a maior temperatura do ano, superando a marca de 35,1ºC registrada em 6 de outubro de 2025. O fenômeno alarmante do aumento da temperatura tem gerado discussões sobre as mudanças climáticas e seu impacto na vida urbana.

Impactos do calor extremo na cidade

Com a elevação das temperaturas, as rotinas diárias dos paulistanos são profundamente afetadas. Desde o transporte público, que enfrenta dificuldades devido ao calor excessivo, até a adaptação das pessoas que tentam encontrar maneiras de se refrescar nas altas temperaturas. A sensação térmica registrada em algumas regiões, como no centro de São Paulo, chegou a atingir marcas acima de 43ºC, gerando desconforto e preocupação com a saúde da população.

Além de afetar diretamente a vida dos cidadãos, o calor extremo também incita a necessidade de cuidados especiais. Especialistas recomendam que as pessoas permaneçam hidratadas, evitem exposição prolongada ao sol, especialmente entre 10h e 16h, e busquem locais frescos para minimizar os efeitos do calor. A preocupação com a saúde é especialmente pertinente em cidades como São Paulo, onde o calor intenso pode precipitar casos de desidratação e problemas respiratórios.

Recordes e comparação com anos anteriores

As temperaturas recentes também se comparam aos recordes históricos, com a máxima deste domingo ficando próxima das temperaturas mais altas já registradas em São Paulo, ocorridas tradicionalmente em outubro. O recorde absoluto de temperatura foi de 37,8°C, registrado em 17 de outubro de 2014. Esse cenário acende um alerta sobre a evolução climática da região e a preocupação com os eventos de calor extremo.

Temperaturas históricas em São Paulo

São Paulo também registrou outras marcas significativas em décadas recentes, como 37,4°C em outubro de 2020 e 37,3°C no mesmo mês. A comparação com a maior temperatura já registrada em todo o estado de São Paulo, que foi de 42,5ºC em Catanduva, revela que os eventos climáticos extremos estão se tornando uma característica cada vez mais comum em diversas regiões do país.

Conclusões e reflexões

Com a cidade enfrentando uma crescente onda de calor, é crucial que a população se mantenha informada sobre os riscos associados e como se proteger adequadamente. As altas temperaturas não apenas desafiam a saúde pública, mas também levantam questões sobre a urbanização e as mudanças climáticas que afetam o dia a dia dos moradores de São Paulo. O que está claro é que dias como esses exigem uma resposta coletiva e conscientização sobre práticas sustentáveis e formas de adaptação às novas realidades climáticas.

Com a previsão de que esses altos índices de temperatura possam persistir, resta saber como a cidade se adaptará a essas novas exigências em um clima cada vez mais desafiador.

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