Brasil, 28 de dezembro de 2025
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Homem confessa ter matado companheira a facadas em Goiânia

Goiânia – Um crime brutal em Goiânia chocou a população após a confissão de Djanir Brito Guimarães, de 37 anos, que admitiu ter matado sua companheira, Natali Vieira Batista, de 33 anos, a facadas durante uma discussão. O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (26/12) e detalhes da agressão foram revelados em um vídeo divulgado pela Polícia Militar, onde Djanir afirma que “perdeu o controle” e não se recorda dos eventos que levaram ao crime.

O crime e sua confissão

No vídeo gravado no momento da prisão, Djanir diz: “Quando eu vi, já tinha acontecido”, demonstrando aparente arrependimento e confusão sobre o ocorrido. Natali foi encontrada com ferimentos graves no tórax e hematomas no rosto, o que indica a violência da agressão.

Após a agressão fatal, Djanir tentou se esconder na casa de parentes no Setor Cândida de Moraes, mas foi capturado pouco depois pela polícia. A equipe do 9º Batalhão e do Giro também apreendeu o carro que foi utilizado na fuga, além da faca supostamente usada no crime.

Motivos alegados pelo suspeito

Durante seu depoimento à polícia, Djanir alegou que acreditava estar sendo traído por Natali e que ambos haviam ingerido bebidas alcoólicas momentos antes do incidente. Essas informações foram coletadas em meio a uma investigação que revela um padrão de violência na relação deles.

Histórico de violência e denúncias

A Polícia Civil informou que Djanir e Natali estavam juntos há dois anos. Ele já tinha um histórico policial extenso, incluindo passagens por roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e homicídio. Além disso, Djanir estava sob investigação por feminicídio e resistência à prisão, crimes sérios que refletem um padrão de comportamento violento.

O pai do suspeito foi chamado para prestar depoimento, pois teria presenciado a discussão entre o casal antes da agressão. No passado, diversas ex-companheiras de Djanir haviam registrado boletins de ocorrência contra ele por ameaças e cárcere privado em 2023 e 2024. Em outubro deste ano, Natali, a vítima, também havia denunciado Djanir por violência doméstica, o que ressaltava um ambiente de temor e opressão.

Investigação em andamento

A Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) agora investiga o caso, visando reunir todas as evidências necessárias, incluindo laudos da Polícia Técnico-Científica. A comunidade local expressa indignação e tristeza diante do ocorrido, ressaltando a importância de discutir questões relacionadas à violência de gênero e a necessidade de apoio a vítimas de agressão.

A importância da mulher na luta contra a violência

Casos como o de Natali são um lembrete sombrio da urgência em enfrentar a violência contra a mulher no Brasil. É fundamental que a sociedade se una em campanhas de conscientização, para prevenir novas tragédias e oferecer suporte às vítimas. A violência doméstica é um tema sensível que requer atenção e ação eficaz por parte das autoridades e da comunidade.

Por meio de ações educativas e políticas públicas mais eficazes, é possível construir um futuro onde mulheres não precisem mais viver com medo em suas próprias casas. A história de Natali e tantas outras devem ser ouvidas, para que possamos lutar contra essa epidemia de violência de gênero.

O caso de Djanir e Natali continua se desdobrando, e espera-se que a justiça seja feita de maneira contundente, refletindo a necessidade de proteção e valorização da vida das mulheres em nossa sociedade.

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