Uma alarmante fuga de dois detentos considerados de alta periculosidade abalou a segurança no Tocantins. Entre eles, Renan Barros da Silva, de 26 anos, apontado como serial killer, e Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, também condenado por homicídio. As autoridades estão em alta velocidade para localizá-los após a ocorrência que foi registrada na Unidade de Tratamento Penal de Cariri, onde os presos conseguiram escapar durante a noite de quinta-feira, 25 de janeiro.
Os detalhes da fuga que chocaram a comunidade
de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), os dois presos serraram as grades de sua cela e, utilizando uma corda improvisada feita de lençóis, conseguiram escalar o muro da unidade penal. A fuga foi percebida na manhã do dia seguinte, iniciando um intenso trabalho das forças de segurança para recapturá-los. Atuação conjunta entre a Polícia Civil e outros órgãos de segurança foi mobilizada na região sul do estado.
Quem são os fugitivos?
Renan Barros da Silva é um nome que traz grande preocupação. Ele foi condenado a 72 anos de prisão por homicídios duplamente qualificados e ocultação de cadáver, tendo assassinado três homens e deixado outro ferido em Araguaína. Para as autoridades, ele possui um histórico de comportamentos sádicos, sendo descrito pelo Ministério Público do Tocantins como uma pessoa com “prazer repugnante de matar”.
Do outro lado, Gildásio Silva Assunção possui uma longa ficha criminal, com quatro condenações ligadas a homicídios e uma pena total acumulada de 46 anos. Ambos fazem parte da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o que aumenta a urgência da recaptura devido ao potencial níveis de violência e crime que podem gerar.
Investigação sobre as circunstâncias da fuga
A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) tomou medidas imediatas após a fuga. Foi determinada a abertura de um procedimento administrativo para investigar como os detentos conseguiram os materiais para serrar as grades e a introdução de itens que permitiram a fuga. O reforço na segurança da Unidade de Cariri foi implementado para evitar novas tentativas de fuga e garantir a integridade do sistema penitenciário.
As autoridades também ressaltaram que informações que possam levar à recaptura dos fugitivos podem ser reportadas anonimamente pelos números de emergência, com a garantia de sigilo absoluto.
Buscas intensificadas e a expectativa da comunidade
A comunidade em Cariri e arredores vive um clima de apreensão. A agilidade das equipes policiais é crucial para restabelecer a tranquilidade na região. As buscas pelos fugitivos estão sendo realizadas com recursos adequados e um grande efetivo policial, enquanto as autoridades orientam a população a manter a calma e relatar quaisquer avistamentos suspeitos.
Além disso, a Secretaria reforça a importância do apoio da comunidade para auxiliar na recaptura. A interação entre polícia e cidadãos é fundamental nesse momento de insegurança, onde informações rápidas e precisas podem fazer a diferença.
A fuga de Renan e Gildásio é um chamado à revisão dos protocolos de segurança dentro do sistema penitenciário, levantando questões sobre como os detentos conseguem armas e ferramentas que facilitam as fugas. A sociedade aguarda respostas e espera que medidas eficazes sejam implementadas para evitar que incidentes como este se repitam no futuro.
Como o caso continua em desenvolvimento, novas informações provavelmente surgirão, e a expectativa é que os detentos sejam recapturados em breve. O governador e as autoridades competentes monitoram a situação de perto, comprometidos em garantir a segurança e a justiça.

