Brasil, 27 de dezembro de 2025
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Morte da segunda gêmea siamesa causa comoção em Goiás

Goiânia – A dor e a tristeza tomaram conta da família Rodrigues após a morte de Aruna Rodrigues, a segunda gêmea siamesa separada de sua irmã, Kiraz. A homenagem da mãe, Liliane Cristina da Silva, que declarou “Aruninha, minha filha, mamãe te ama muito”, ecoa entre os corações de todos que acompanharam a luta das meninas.
Aruna faleceu na quarta-feira (24/12), véspera de Natal, em decorrência de uma infecção, sete meses após a morte de sua irmã, Kiraz, que não resistiu à cirurgia de separação realizada em maio.

A luta das siamesas

A história de Aruna e Kiraz tocou o Brasil e viralizou nas redes sociais. Kiraz, que faleceu apenas dez dias após a cirurgia, teve sua saúde debilitada durante o processo de separação, realizado pelo médico Zacharias Calil, um especialista renomado na área. “Hoje nos despedimos da pequena Aruna, com o coração apertado e em oração. Foram meses de luta, de esperança, de recaídas e incertezas”, escreveu o médico em suas redes sociais, refletindo sobre a batalha enfrentada pela família.

Detalhes da separação

A cirurgia de separação, que ocorreu no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) em Goiânia, foi uma operação complexa que durou cerca de 19 horas. As filhas de Liliane e Alessandro nasceram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, um caso raro e desafiador.

Repercussão na mídia e na sociedade

O caso das gêmeas siamesas trouxe um apelo social significativo, mobilizando apoio e orações de milhares de pessoas ao redor do Brasil. Assim como muitos outros, o pai de Aruna, Alessandro Rodrigues, também expressou sua tristeza ao compartilhar um vídeo em que confirmou o falecimento da filha. Ele explicou que Aruna saiu da UTI e foi transferida para um quarto, onde, infelizmente, seu quadro se agravou diante de uma infecção.

“A neném passou por vários procedimentos e cirurgias, e ela conseguiu superar todas. Infelizmente, ela não superou essa última, que foi essa saída da UTI para o quarto”, lamentou Alessandro. O Hecad, instituição que cuidou de Aruna, também divulgou uma nota expressando pesar pela morte da criança, comunicando que a equipe médica a acompanhou diariamente em seus últimos dias de vida.

Desafios enfrentados pela família

Aruna estava com apenas 1 ano e seis meses e, após uma fase de melhora que permitiu sua transferência da UTI, passou a enfrentar complicações respiratórias graves que a levaram de volta à unidade de terapia intensiva. O estado de saúde da menina era acompanhado com esperança, já que ela havia mostrado sinais de recuperação antes de sua rápida e trágica condição se inverter.

Um legado de resiliência e amor

Apesar da dor imensurável da perda, a luta dessas meninas siamesas será lembrada como um exemplo de resiliência, coragem e amor incondicional. A história de Aruna e Kiraz, que lutaram bravamente contra adversidades, comoveu o Brasil e lembrará a todos sobre a fragilidade da vida e a força dos laços familiares.

As homenagens e as lembranças de Aruna e Kiraz continuarão a ressoar na comunidade de Goiás, e suas trajetórias, mesmo breves, deixarão uma mensagem duradoura sobre amor e luta.

Para acompanhar mais informações sobre a história das gêmeas siamesas e saber como a comunidade pode ajudar outras famílias em situações semelhantes, acesse o portal do Metrópoles.

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