Kyiv foi alvo de uma intensa troca de mísseis e drones por quase 10 horas neste sábado, atingindo infraestrutura civil e a rede energética da capital, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se prepara para encontros com o ex-presidente Donald Trump. Os ataques causaram pelo menos duas mortes e feriram dezenas, incluindo crianças, segundo o prefeito Vitali Klitschko.
Infraestrutura destruída e apelos por resposta internacional
Os ataques, que envolveram cerca de 500 drones e 40 mísseis, deixaram um terço de Kyiv sem aquecimento em meio ao frio intenso e à neve. Zelensky acusou a Rússia de buscar prolongar a guerra, afirmando que o ataque visa causar sofrimento maior à Ucrânia e pressão internacional. “Se a Rússia transforma o período de Natal e Ano Novo em uma época de casas destruídas, só podemos responder com ações firmes”, declarou Zelensky em postagem da plataforma X.
Defesa russa e movimentações no front
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter interceptado 111 drones ukrainianos, alguns sobre Moscou, enquanto as forças de Kyiv relataram confrontos ao longo da linha de frente. Zelensky também participou de reuniões via vídeo com aliados europeus e o primeiro-ministro canadense, incluindo discussões sobre negociações de paz e assistência financeira.
Suporte internacional e esforços diplomáticos
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, ressaltou que “há condições para uma paz justa e duradoura”, mas que isso depende da disposição da Rússia. Na ocasião, anunciou um auxílio financeiro de US$ 2,5 bilhões destinado à reconstrução da Ucrânia. A comissária europeia Ursula von der Leyen também confirmou participação em encontros locais.
Cenário de conflito e perspectivas futuras
A escalada de ataques evidencia a perpetuação do conflito e a dificuldade de encontrar soluções de paz. O aumento da violência reforça a necessidade de ações diplomáticas coordenadas entre nações e organizações internacionais para evitar uma crise humanitária ainda maior na região.


