Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Jogos Olímpicos de Inverno 2026: cinco fatos que você precisa saber

Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, que acontecerão entre 6 e 22 de fevereiro, prometem ser memoráveis. As cidades italianas de Milão e Cortina d’Ampezzo serão as anfitriãs deste grande evento esportivo, que contará com a participação de cerca de 2.900 atletas de 16 modalidades, disputando 116 eventos. Com a presença de mais de 90 Comitês Olímpicos Nacionais, o Brasil será um deles, trazendo suas esperanças de medalhas para a competição. Aqui estão cinco fatos que vão marcar esses jogos.

Pela primeira vez, duas sedes oficiais

Os Jogos Olímpicos de Inverno Milão Cortina 2026 quebram um marco na história ao serem a primeira edição com duas sedes oficiais. As cidades de Milão, na Lombardia, e Cortina d’Ampezzo, na região do Veneto, compartilharão a responsabilidade de organizar o evento. Além disso, as províncias autônomas de Trento e Bolzano ajudarão na realização de várias competições. Com uma área total de 22 mil quilômetros quadrados, essa edição terá a maior abrangência geográfica da história, oferecendo uma experiência descentralizada.

Maior participação feminina na história

Em conformidade com a estratégia do Comitê Olímpico Internacional (COI) para promover a inclusão feminina, Milão Cortina 2026 contará com a maior representatividade de mulheres na história dos Jogos Olímpicos de Inverno. Estima-se que 47% dos atletas esperados sejam mulheres, e 50 dos 116 eventos de medalhas serão dedicados a competições femininas. Essa edição será um marco de equidade, com 12 modalidades apresentando igualdade de gênero, incluindo a estreia das mulheres competindo nas mesmas distâncias que os homens em esqui cross-country.

Novo esporte após 24 anos

Outra inovação dos Jogos será a inclusão do esqui de montanha, que fará sua estreia como modalidade olímpica depois de 24 anos. Após uma experiência positiva nas Olimpíadas de Inverno da Juventude Lausanne 2020, o esporte ganhará espaço em três eventos: sprint masculino e feminino, além do revezamento misto. Essa inclusão marca um retorno de novas modalidades, sendo a última vez que um esporte completo foi inserido aconteceu com o skeleton nos Jogos de Salt Lake City em 2002.

Competições em locais icônicos

Com um objetivo de tornar os Jogos mais sustentáveis, cerca de 90% das instalações utilizadas serão já existentes ou temporárias. Isso permitirá que os fãs assistam às competições em locais que são ícones tanto para o esporte quanto para a cultura italiana e global. Por exemplo, as arenas do esqui cross-country e do biatlo em Tesero e Anterselva são reconhecidas como algumas das melhores instalações para as modalidades. Para a Cerimônia de Abertura, o famoso Estádio San Siro, lar do Milan e da Internazionale, será utilizado, enquanto a Cerimônia de Encerramento ocorrerá na histórica Arena de Verona, um anfiteatro romano com séculos de história.

Brasil com chance de medalha inédita

O Brasil, que alcançará sua décima participação nos Jogos Olímpicos de Inverno, contará com uma delegação significativa. A expectativa é de que o país supere o recorde de 13 atletas, que participou da edição de Sochi em 2014. Além do aspecto histórico da participação, há esperanças por medalhas ineditas. Atletas como Lucas Pinheiro Braathen, que compete no esqui alpino, Nicole Silveira no skeleton e Pat Burgener no snowboard são alguns dos principais nomes que poderão garantir um feito histórico para o Brasil nos Jogos.

Com tantos elementos novos e inovadores, os Jogos Olímpicos de Inverno 2026 estão se preparando para criar uma história rica, celebrando não apenas o espírito competitivo, mas também a inclusão e a sustentabilidade. Enquanto o mundo aguarda o início da competição, a paixão pelo esporte e a união entre as nações estarão em evidência nas belas paisagens italianas.

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