Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, é preso ao tentar fugir

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso nesta sexta-feira (26/12) ao tentar fugir para El Salvador. O ocorrido se deu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai, onde ele estava prestes a embarcar com um passaporte falso do Panamá. A prisão levanta questões sobre sua tentativa de escapar da Justiça brasileira, onde ele cumpre uma longa condenação.

Motivos da prisão

Segundo informações da Polícia Federal (PF) brasileira, Vasques teria rompido a tornozeleira eletrônica que usava para monitoramento. Apesar de ter tentado violar o dispositivo, ele continuou sendo rastreado, o que levou à sua captura. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão, Silvinei foi considerado culpado por sua participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, um evento que gerou grande repercussão nacional.

A repercussão da prisão no Brasil e no exterior

Fontes do Itamaraty confirmaram que as autoridades paraguaias estão em contato com o escritório da Polícia Federal para viabilizar a “expulsão sumária” de Vasques do país, facilitando assim sua devolução às autoridades brasileiras. A entrega ao Brasil deve ocorrer na Tríplice Fronteira, área onde se encontram Brasil, Paraguay e Argentina, conhecida por atividades de contrabando e tráfico.

Histórico de Silvinei Vasques

Com 50 anos, o ex-diretor da PRF comandou a instituição entre abril de 2021 e dezembro de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Sua gestão foi marcada por anátemas, especialmente em relação ao processo eleitoral, onde foi acusado de orquestrar ações que visavam coibir o voto, especialmente em regiões do Nordeste, durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Essa atuação não passou despercebida e culminou em sua condenação, um divisor de águas na política brasileira contemporânea.

O que vem a seguir?

A imediata análise dos acontecimentos sugere que a prisão de Vasques não é um episódio isolado, mas parte de um contexto mais amplo de ações por parte do Estado brasileiro para restabelecer a ordem e combater corrupção e injustiças que marcaram os últimos anos. A expectativa agora é de que o ex-diretor retorne ao Brasil para cumprir a pena imposta e enfrentar os devidos processos judiciais pertinentes.

Com o apoio da PF e as tratativas com o governo paraguaio, Vasques precisará se preparar para um novo capítulo de sua vida, agora sob vigilância mais severa. A situação não apenas levanta questões legais, mas também põe em evidência a luta contínua contra impunidades e violação de direitos democráticos no Brasil.

A sociedade brasileira acompanha o desfecho deste caso com interesse, ansiosa por ver se as promessas de Justiça se transformarão em ações concretas.

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