Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Banco Master deixa em suspenso área equivalente a três campos de futebol na Faria Lima

A liquidação do Banco Master deixou em aberto o futuro de uma vasta área na Faria Lima, principal centro financeiro de São Paulo, que corresponde a quase três campos de futebol. Segundo levantamento da consultoria Newmark, o banco possui contratos de locação para 22,4 mil metros quadrados de lajes em três edifícios na região, incluindo os endereços mais emblemáticos, como o Auri Plaza, na Vila Olímpia, e o Pátio Malzoni e B32, na própria Faria Lima.

Imóveis na Faria Lima sob risco após liquidação do Banco Master

O banco ocupa integralmente o Auri Plaza e também tem lajes alugadas no Pátio Malzoni e no prédio B32, conhecido pela escultura da baleia. Esses edifícios, considerados ícones na arquitetura de São Paulo, estão agora com o futuro incerto, após a decisão de liquidação do banco, que ainda não definiu o destino dessas propriedades.

Vendas e cessões de contratos anteriores

Antes do colapso oficial, o Banco Master já vinha entregando parte de suas lajes. Na B32, por exemplo, o banco de Daniel Vorcaro cedeu o contrato de locação do 11º andar para a GCB Investimentos, uma estruturadora de crédito privado fundada por Gustavo Blasco. Essa movimentação evidencia uma tentativa de adaptação às dificuldades financeiras enfrentadas.

Impactos no mercado imobiliário de São Paulo

A situação do Banco Master reacende preocupações no mercado de escritórios paulistano, especialmente na Faria Lima, que tradicionalmente concentra empresas de grande porte e alta demanda por imóveis de qualidade. A incerteza sobre o uso futuro dessas áreas pode gerar uma oscilação nos preços de locação e vendas na região, além de refletir uma possível mudança na demanda por escritórios em um cenário de maior instabilidade financeira.

Perspectivas e próximos passos

Especialistas avaliam que a liquidação do Banco Master poderá acelerar processos de venda ou redistribuição de ativos no mercado imobiliário corporativo. Ainda não há uma definição clara sobre quem assumirá esses espaços, mas a expectativa é de que investidores e incorporadoras monitorem de perto as decisões que virão nos próximos meses.

Para acompanhar as mudanças no setor, os analistas recomendam atenção às publicaçõestambém oficiais, como o acompanhamento da Câmara de Comércio e Desenvolvimento Imobiliário de São Paulo, além de estudos do mercado de crédito e aluguel de escritórios.

Mais detalhes podem ser conferidos na matéria completa no O Globo.

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