Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Assassino em série de Araguaína é condenado a mais de 70 anos de prisão

Renan Barros da Silva, um jovem de 26 anos, foi recentemente condenado a 72 anos de prisão após ser identificado como um serial killer responsável pela morte de três homens em Araguaína, no norte do Tocantins. Os detalhes do caso revelam não apenas a brutalidade dos crimes, mas também a fuga do condenado de uma unidade prisional de segurança máxima, um evento que levanta sérias questões sobre a segurança das instituições penitenciárias no estado.

A condenação de Renan Barros

O Ministério Público descreveu Renan como uma “pessoa sádica” que exercia um “prazer repugnante de matar”. Suas ações violentas ocorreram em maio de 2021, quando ele atacou suas vítimas em plena luz do dia, perto de uma rotatória próxima a uma faculdade. As vítimas foram identificadas como Francisco Régis Freitas Gonçalves, Manoel Cassiano de Oliveira e Simião Neto Pereira, todos alvejados sem chance de defesa.

Francisco foi a primeira vítima, atingida fatalmente na cabeça enquanto pilotava sua motocicleta. Em seguida, Manoel e Simião foram disparados em sequência, enquanto se deslocavam em outra moto. Após os crimes, Renan ocultou os corpos em um matagal na região, o que demonstrou um planejamento e uma frieza alarmante. Ele também tentou cometer mais um homicídio, mas a quarta vítima conseguiu escapar, levando a polícia a iniciar investigações mais amplas.

Circunstâncias da fuga

Na noite de 25 de setembro de 2023, Renan Barros da Silva e outro preso, Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, conseguiram escapar da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins. A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins relatou que os detentos serraram as grades de uma das celas e utilizaram lençóis para improvisar uma corda com a qual escaparam pela parte externa da prisão.

A ausência dos presos foi descoberta na manhã seguinte, levando a uma operação imediata das fuerzas de segurança do estado, que se mobilizaram para localizar os fugitivos. A fuga de Renan é particularmente preocupante devido ao seu histórico criminal e à sua classificação como um criminal de alta periculosidade, pertencente à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ações da polícia e segurança pública

A Polícia Civil e outras forças de segurança estão em diligências na região sul do Tocantins, tentando recapturar os fugitivos. A população também foi mobilizada para ajudar nas buscas, sendo incentivada a reportar informações que possam levar à localização dos foragidos. A Secretaria de Segurança Pública garantiu que o sigilo das denúncias será mantido, visando encorajar a colaboração da comunidade.

Os eventos que cercam a fuga de Renan Barros não apenas destacam a falha nas medidas de segurança do sistema prisional, mas também revelam a necessidade urgente de uma revisão nas políticas de controle e supervisão de detentos considerados de alta periculosidade.

A resposta da Defensoria Pública

A defesa de Renan Barros da Silva foi feita pela Defensoria Pública, que, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre a fuga do condenado. A sociedade aguarda por um posicionamento, especialmente considerando a gravidade das acusações e o impacto que a fuga pode ter na segurança da comunidade local.

As sombras deixadas pela fuga de Renan e Gildásio e pela brutalidade de seus crimes exigem uma reflexão sobre como o Estado lida com criminosos perigosos e como pode melhorar a segurança nas unidades prisionais. A esperança é que a situação seja resolvida rapidamente, garantindo não apenas a captura dos fugitivos, mas também a proteção da população.

Conclusão

Enquanto a busca por Renan Barros da Silva e Gildásio Silva Assunção continua, a sociedade de Araguaína e do Tocantins vive momentos de apreensão. O caso serve como um lembrete sombrio da realidade do crime e da importância do fortalecimento das instituições que têm a responsabilidade de garantir a segurança pública.

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