Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Servidor da CGU agride ex-namorada e filho no DF

Um caso alarmante de agressão familiar ocorreu no Distrito Federal, envolvendo David Cosac Junior, um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU). O ataque foi registrado na noite de 7 de dezembro e resultou em medidas protetivas urgentes para uma criança de apenas 4 anos e sua mãe. A situação, que chocou a comunidade, agora é alvo de investigação da Polícia Civil.

Medidas protetivas e consequências legais

A Justiça do DF estabeleceu que David Cosac está proibido de se aproximar da vítima e do menor, devendo manter uma distância mínima de 300 metros. Além disso, ele não pode contatá-los de nenhuma forma, seja através de telefone, redes sociais ou pessoalmente. O descumprimento dessas medidas pode resultar em prisão preventiva, de acordo com a Lei Maria da Penha, que protege vítimas de violência doméstica.

O Ministério Público foi informado sobre o caso e a investigação segue em andamento. No entanto, até o momento, não foi divulgado se o suspeito foi detido.

Detalhes do incidente

De acordo com relatos da polícia, o acontecimento foi flagrado por câmeras de segurança do edifício onde a vítima reside. As imagens mostram David Cosac Junior, de 49 anos, analista de sistemas da CGU, agredindo tanto a mãe quanto a criança. O ataque, que durou cerca de 20 segundos, começou após uma breve conversa entre David e a mulher, durante a espera pelo elevador.

As cenas são perturbadoras: David propina socos e tapas na mulher e na criança, que estava no colo da mãe. A agressão encerra apenas quando ambos caem no chão, e, enquanto tentam se levantar, ele ainda desferiu mais um tapa na cabeça do menino. Um morador do prédio, ao testemunhar a cena, acionou a polícia, que imediatamente se deslocou até o local para investigar.

Reações oficiais e compromisso com a justiça

O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, expressou sua indignação em relação a este caso em um comunicado oficial. Ele classificou as agressões como “gravíssimas e inaceitáveis”, afirmando que a violência contra mulheres e crianças é crime e não pode ser tratada como um simples desentendimento pessoal.

Além disso, o ministro ressaltou que o enfrentamento à violência de gênero é uma prioridade do governo brasileiro e um dever das instituições públicas. A CGU agiu rapidamente, instaurando uma investigação preliminar para apurar responsabilidades éticas e disciplinares do servidor, e, assegurou que ele não terá mais acesso às instalações da CGU durante o processo investigativo.

Próximos passos e acompanhamento do caso

A Controladoria-Geral da União está comprometida em acompanhar de perto o desenrolar deste caso sombrio, assegurando que todas as providências legais necessárias sejam tomadas. Tanto no âmbito criminal, com a apuração pelos órgãos envolvidos, quanto em relação às responsabilidades administrativas do servidor.

O episódio coloca mais uma vez em pauta a questão da violência doméstica e a necessidade de medidas efetivas para proteger as vítimas. O desejo de justiça e a urgência em coibir tais práticas parecem cada vez mais imprescindíveis na sociedade contemporânea. Para a família afetada, o caminho da recuperação e da segurança deve ser garantido por ações concretas das autoridades. As futuras audiências do caso devem trazer mais esclarecimentos e, espera-se, a justiça esperada tanto pela mãe quanto pelo pequeno atingido.

Reflexão sobre a violência doméstica

Este triste episódio serve como um lembrete forte da necessidade de uma abordagem mais rigorosa e proativa no combate à violência contra mulheres e crianças. O apoio a vítimas e suas famílias deve ser reforçado por toda a sociedade, e o tratamento severo de casos como este é fundamental para que comportamentos violentos sejam desencorajados e punidos.

A cobertura cuidadosa deste caso pelas mídias sociais e tradicionais também é crucial, não apenas para informar, mas para sensibilizar a população sobre a gravidade da violência doméstica e as repercussões que ela traz para toda a sociedade.

Leia a matéria completa no G1

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