Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Morre John Robertson, ícone do Nottingham Forest e bicampeão da Europa

O futebol mundial perdeu uma de suas lendas. John Robertson, ex-atacante escocês e ícone do Nottingham Forest, faleceu aos 72 anos, conforme anunciado pelo clube nesta quinta-feira. Robertson, que conquistou a Copa da Europa duas vezes com o Forest, era amplamente reconhecido por seu talento excepcional e humildade. Conhecido carinhosamente como “Picasso” pelo técnico Brian Clough, ele será lembrado como uma figura notável na história do futebol.

A carreira brilhante de John Robertson

Nascido em 20 de janeiro de 1953, em Lanarkshire, na Escócia, Robertson ingressou no Nottingham Forest aos 17 anos. O treinador Brian Clough assumiu o comando do clube em 1975, momento em que Robertson passou de meio-campista a ponta esquerda, uma transição que se revelou crucial para sua carreira. Sua habilidade de drible e visão de jogo o tornaram um dos jogadores mais respeitados de sua época.

Em 1977, ele fez parte da equipe que levou o Nottingham Forest à Primeira Divisão inglesa. Menos de um ano depois, o clube conquistou o título de campeão inglês (1978) e, em sequência, faturou a Copa dos Campeões Europeus duas vezes, em 1979 e 1980. Clough, que identif icou na jovem promessa um potencial imenso, costumava comparar Robertson a alguns dos melhores jogadores do mundo, afirmando que ele era “um dos melhores pontas que já se viu, tão talentoso quanto os brasileiros ou os italianos”.

O legado de uh artista do futebol

O apelido “Picasso” não foi apenas uma designação, mas uma representação de como Robertson encantava os torcedores com sua habilidade extraordinária em campo. Clough descreveu-o como “um artista”, enfatizando que “você lhe dava uma bola e um metro de gramado, e ele fazia mágica”. Essa capacidade de transformar jogadas simples em arte lhe conferiu uma reputação duradoura.

Além de seu sucesso nos clubes, Robertson teve uma carreira destacada pela seleção escocesa, onde atuou em 28 partidas e anotou 8 gols. Ele representou seu país na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, e na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, levando o talento escocês a palcos internacionais.

Um tributo do Nottingham Forest

O Nottingham Forest emitiu um comunicado emocionante expressando sua tristeza pela perda de Robertson. “Estamos com o coração partido ao anunciar o falecimento de John Robertson, uma lenda do Nottingham Forest e um amigo muito querido”, destacou o clube. “Um autêntico ícone do nosso clube e bicampeão da Copa da Europa, John será para sempre lembrado por seu talento incomparável, sua humildade e sua dedicação inabalável ao Nottingham Forest”.

A morte de Robertson é uma grande perda não apenas para o Nottingham Forest, mas para o futebol como um todo. Sua história inspirou gerações de jogadores e aficionados pelo esporte, que o admiram como um dos grandes nomes da sua geração. Ao longo dos anos, ele também trabalhou como auxiliar técnico de Martin O’Neill em vários clubes, incluindo Wycombe, Norwich e Aston Villa, contribuindo para o crescimento do futebol britânico.

A despedida de um ícone

A partida de John Robertson deixa um vazio imenso no coração dos torcedores e de todos que tiveram a oportunidade de acompanhar sua carreira. Sua habilidade e caráter definiram não apenas o que significa ser um grande atleta, mas também a importância de valores como a humildade e o trabalho em equipe no esporte. A comunidade do futebol lamenta profundamente sua perda, celebrando a vida e a carreira de um verdadeiro artista do futebol.

Com um legado que definitivamente perdurará, Robertson será sempre lembrado como um dos maiores pontas da história do Nottingham Forest e do futebol mundial.

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