Um ex-diretor do Banco Central declarou que a acareação ordenada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi considerada “completamente descabida”. A audiência está marcada para a próxima terça-feira, dia 30, mas o procedimento permanece sob sigilo, segundo confirmação do jornal O Globo.
Críticas à decisão de Toffoli
O ex-diretor afirmou que a determinação de realizar a acareação entre representantes do Banco Master, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, não faz sentido na sua visão. Ele declarou que a medida é “totalmente desproporcional” e “não contribui para esclarecer os fatos”.
Implicações do procedimento judicial
A acareação, prevista para a próxima semana, busca confrontar versões dos envolvidos em um processo que investiga possíveis irregularidades no setor financeiro. A decisão de manter o sigilo sobre o procedimento reforça a sensibilidade do caso e a cautela do Tribunal.
Repercussões e opiniões
Especialistas no tema avaliam que a postura do ex-diretor reflete um descontentamento com o andamento do processo. “Essa decisão do ministro Toffoli pode gerar questionamentos sobre o método utilizado para apurar os fatos”, comenta a advogada especializada em direito administrativo, Helena Braga.
Até o momento, nem o STF nem os envolvidos na investigação se manifestaram publicamente sobre o caso. A audiência permanece agendada e sob rigoroso sigilo, com a intenção de preservar a imparcialidade do procedimento.
Próximos passos
Segundo fontes próximas ao STF, o encontro deve acontecer na próxima terça-feira, com a presença dos representantes citados, visando esclarecer divergências e obter depoimentos adicionais. O desfecho da acareação pode impactar o andamento das investigações e futuras decisões judiciais.
Mais detalhes sobre o processo ainda permanecem sob sigilo, mas a expectativa é que o caso ganhe repercussão na mídia e no meio político nas próximas semanas. O episódio reforça a complexidade das disputas internas no setor financeiro e o papel do STF na condução de investigações dessa natureza.



