Você assiste à animação clássica de 1964 “Rudolph, o Condorito do Natal” e torce pelos elfos e renas? Mas já pensou que o verdadeiro vilão da história é o próprio Santa Claus? Prepare-se, pois vou listar 23 razões pelas quais o Papai Noel dessa versão merece estar na lista dos piores personagens natalinos de todos os tempos.
1. Chega chegando com comentários horríveis
A introdução mostra Santa entrando na casa de Donner, o pai do Rudolph, e logo manda uma cutucada sobre o nariz vermelho do bebê. Quando Donner espera que o filho cresça e pare de ter o nariz brilhante, Santa, em uma frase que parece uma ofensa, diz: “Vamos torcer para que melhore, se quiser fazer parte do trenó.” Ou seja, já começa desrespeitando quem tem uma característica diferente. Isso é o primeiro sinal de intolerância do velho papai Noel.
2. Ele se apresenta por uma música desnecessária
Depois de chegar fazendo uma entrada pomposa, Santa interpreta uma canção para um bebê rena que parece nem entender direito o que está acontecendo, e ninguém pediu essa apresentação. Ainda na sequência, ele dá uma risada debochada enquanto Rudolph tenta dar seus primeiros passos e acaba caindo. Isso faz dele um personagem insensível desde o começo.
3. Despreza Rudolph e sua família
Quando Rudolph revela seu nariz brilhante, Santa, ao invés de ficar impressionado, se irrita com Donner por tentar esconder a característica do filho. Paradoxalmente, foi Santa quem pressionou para que escondessem a luz do nariz de Rudolph — e ainda, ao invés de apoiar, ele alimenta o bullying e o preconceito no elenco. E o pior: não faz nada para proteger Rudolph na hora certa.
4. Ambiente de trabalho tóxico
O relacionamento com os elfos também é péssimo: o chefe zomba e empurra Hermey, o elfo que quer ser dentista. Santa parece deixar a cultura de humilhação e violência prevalecer, tornando o Natal um lugar hostil e opressor.
5. Mrs. Claus, uma coadjuvante sem voz
Santa trata a esposa de forma condescendente, chamando-a de “Ma” com desdém — e ela, mesmo tentando amenizar as coisas, parece ser uma personagem secundária apagada e submissa ao comportamento autoritário do próprio Papai Noel.
6. Santa, o hipócrita egoísta
Quando o foco da história se volta para Rudolph e os outros renas desajustados, Santa não demonstra nenhuma preocupação real com eles. Seu maior interesse é manter a aparência de um Natal “perfeito”, ignorando o sofrimento dos protagonistas. Ele chega a culpar Donner pelo nariz de Rudolph, demonstrando pouco senso de empatia.
7. Cria a Ilha dos Brinquedos Esquisitos
O episódio revela que Santa, ou seus ajudantes, criaram a Ilha dos Brinquedos Esquisitos, uma espécie de depósito de misfits. Essa atitude cruel reforça a ideia de que ele rejeita tudo o que é diferente, escondendo esses brinquedos e alienando quem não se encaixa nos padrões.
8. Ignora o paradeiro dos pais de Rudolph
Quando Rudolph volta para casa, descobre que seus pais estão desaparecidos. Ao invés de mostrar alguma preocupação de verdade, Santa aparece e passa a culpa para o garoto, dizendo que eles estavam “fora procurando por você”. É uma afronta passiva, demonstrando total indiferença com a família de Rudolph.
9. Reside no espírito da autopromoção
Nos momentos finais, Santa parece só querer se promover: ao invés de realmente se desculpar de coração, faz um reconhecimento superficial, reforçando a ideia de que “uma desculpa meio-morta” serve para limpar sua barra diante das crianças.
10. Christmas só interessa se for conveniente
Quando a neve impede Santa de voar, ele não pensa em valores como solidariedade ou espírito natalino. Em vez disso, declara o Natal cancelado, preocupando-se apenas com seu próprio ego e prestígio — como um verdadeiro egocêntrico que usa a data para se exibir.
11. Bate no próprio time
Ele ignora as habilidades de Rudolph, que consegue iluminar um caminho na tempestade de neve, só se dando conta de que o renas é valioso quando ele mesmo precisa que a luz de Rudolph salve o dia. Ou seja, só reconhece o valor quando é conveniente para ele.
12. Sua comida é uma declaração de negligência
Só depois de passar fome e ficar irritado que Santa parece se alimentar de forma abrupta, sem nenhuma preocupação por si próprio ou pelos outros. Parece mais um personagem de descaso do que de cuidado.
13. Ele não assume a responsabilidade
O personagem é mestre em culpar terceiros, de Blitzen a ele mesmo, e nunca admite seus erros de forma sincera. Quando termina de fazer o mínimo, ainda faz questão de culpar o mau tempo pelo caos natalino.
14. Forma uma ilha de exclusão
Sua criação da Ilha dos Brinquedos Esquisitos demonstra uma clara intolerância, e sua afirmação de não saber sobre eles soa falsa, reforçando que Santa prefere esconder os problemas ao invés de resolvê-los.
15. Sua indiferença faz mal ao Natal
Em toda a narrativa, Santa mostra-se indiferente à dor e ao desenvolvimento dos personagens, focando apenas na sua imagem de “papai Noel feliz”, mesmo que sua atitude seja uma verdadeira vergonha.
16. Ele abandona Rudolph na maior fase
Após Rudolph e seus amigos enfrentarem vários desafios, Santa aparece apenas no fim, sem nenhuma real preocupação com o lado humano ou emocional dos renas e brinquedos rejeitados.
17. Promessas vazias
Ao prometer que irá redistribuir os brinquedos considerados “misfit”, Santa demonstra que só faz algo por conveniência, não por solidariedade genuína.
18. Sua mudança de humor é superficial
Quando Rudolph salva o dia, Santa parece, finalmente, reconhecer a importância do refrigério, mas isso é só uma fachada temporária, pois seu caráter egocêntrico continua intacto.
19. O Natal dele é só sobre ele
Ele vê a data como uma oportunidade de vaidade, ignorando o verdadeiro espírito de solidariedade, generosidade e empatia. Para Santa, o Natal é só uma questão de presentes e reconhecimento próprio.
20. É um vilão que nunca enfrenta consequências
Por mais que suas atitudes sejam cruéis e egoístas, Santa nunca sofre uma punição real. Ele permanece impune, reforçando a ideia de que o egoísmo pode ser desculpado no Natal.
21. Sua postura revelada ao final é hipócrita
Depois de tudo, Santa deixa os brinquedos na água sem se preocupar com as consequências, mostrando que muitas de suas ações foram motivadas por egoísmo, e não por bondade ou altruísmo.
22. É um personagem que ensina o oposto do espírito natalino
Ao invés de promover valores como solidariedade, compreensão e aceitação, Santa reforça a exclusão, o juízo superficial e a vaidade.
23. E, no fundo, ele é o verdadeiro vilão da história
Se olharmos bem, Rudolph mostra que o verdadeiro Natal não se trata de presentes ou de um velho egoísta, mas de aceitação, amor e empatia. E isso tudo está longe da figura de Santa que o filme nos apresenta.
E aí, você concorda que Santa de “Rudolph” é o pior personagem natalino? Quem você acha que é o maior vilão da sua história favorita? Comente abaixo! E, cuidado, pois nesse Natal, talvez você mereça estar na lista dos “bons” ou dos “maus”.


