Brasil, 24 de dezembro de 2025
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Incêndio subterrâneo em Presidente Prudente tem prazo para solução

Um incêndio subterrâneo que atinge a Vila Furquim, em Presidente Prudente (SP), desencadeou uma série de ações por parte da prefeitura local. Em uma reunião realizada na última segunda-feira (22), foi definido um prazo de 70 dias para a remoção de resíduos sólidos que estão causando a fumaça que se espalha por diversos bairros da cidade. O evento ocorre uma semana após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) responsabilizar a gestão municipal pelo incidente, que já se arrasta há mais de dois meses.

A reunião e os responsáveis pela crise

O gabinete de crise foi composto pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil e várias secretarias municipais, incluindo as de Obras (Sosp), Meio Ambiente (Semea), Planejamento (Seplan) e Mobilidade (Semob), além do Gabinete do Prefeito. Durante o encontro, foram discutidas as medidas a serem tomadas para controlar e eliminar os focos de incêndio, conforme indicado pelo inquérito civil do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema).

Etapas do plano de ação

Um dos planos iniciais compreende a redução da temperatura dos materiais em combustão, para que se possa realizar a remoção mecânica dos resíduos. A prefeitura estima que serão necessários pelo menos 70 dias para concluir as etapas de resfriamento, remoção e acomodação temporária dos resíduos. Essa fase deve ter início na primeira semana de janeiro, dando continuidade aos esforços para resolver a situação.

Histórico do incêndio

O incêndio começou no dia 12 de outubro em uma área situada atrás do prédio do Sesi, causando não apenas a suspensão das aulas presenciais, mas também afetando o comércio e os moradores da região. Mesmo ante às diversas ações implementadas pela Prefeitura para conter o incêndio, a queima subterrânea tem persistido. No início de novembro, a situação necessitou de apoio adicional, com pesquisadores da Unesp de Presidente Prudente utilizando drones e câmeras térmicas para identificar os focos de calor no subsolo, onde as temperaturas chegaram a quase 200 °C.

Consequências e preocupações para a população

A fumaça causada pelo incêndio gerou preocupações significativas na comunidade. O impacto na saúde da população e o desconforto gerado pela queima contínua têm sido temas de debate. Muitas famílias acharam necessário deixar suas casas temporariamente, enquanto hospitais começaram a registrar um aumento no número de atendimentos relacionados a problemas respiratórios.

A prefeitura anunciou que, ao final do prazo estipulado, uma nova avaliação será feita para verificar a eficácia das ações e o estado do subsolo. O controle desta situação é vital não apenas para a saúde pública, mas também para a preservação do meio ambiente local, afetado pelos resíduos que estão em combustão.

A importância da fiscalização e prevenção

Esse acontecimento alerta para a necessidade de um monitoramento mais rigoroso sobre os depósitos de resíduos sólidos na cidade, evitando que episódios como este voltem a acontecer no futuro. A gestão municipal precisa implementar políticas e ações que garantam a segurança da população e a proteção ambiental, evitando a formação de depósitos irregulares e minimizando os riscos de incêndios.

Com a expectativa de que as medianas estabelecidas sejam concluídas dentro do prazo, a comunidade de Presidente Prudente aguarda ansiosamente por melhorias duradouras e a recuperação do ambiente local. É essencial que o compromisso da prefeitura se estenda além do combate aos incêndios, abrangendo a educação e a conscientização da população sobre os impactos da combustão de resíduos no meio ambiente e na saúde pública.

Para mais atualizações sobre esta situação e outras notícias da região, continue acompanhando a cobertura do g1 Presidente Prudente e Região.

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