Brasil, 24 de dezembro de 2025
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Dados alarmantes sobre acidentes de trânsito no Piauí

O Piauí enfrenta uma alarmante realidade no que diz respeito aos acidentes de trânsito. Entre janeiro e o início de dezembro de 2025, foram registrados 3.586 acidentes, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar do estado (PM-PI). Essa estatística indica um cenário preocupante para motoristas, passageiros e pedestres nas rodovias piauienses.

Números que chocam

Dos 3.586 acidentes, 1.059 resultaram em mortes em rodovias federais (BRs) e estaduais (PIs). O Observatório de Trânsito da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) divulga esses dados e alerta sobre os riscos presentes nas estradas. Somente nas rodovias estaduais, foram 2.198 ocorrências, com 198 delas sendo fatais. O impacto é devastador, com 1.906 pessoas feridas e 203 mortes registradas esse ano.

Acidentes em rodovias estaduais e suas consequências

Neste ano, a tragédia não poupou vidas. Em agosto, um acidente no cruzamento entre as avenidas Gil Martins e Barão de Castelo Branco, na Zona Sul de Teresina, envolveu quatro veículos e resultou na morte de três pessoas, além de deixar quatro feridos. Outro caso que chocou a sociedade foi a morte de Maira Mickaelle Martins Santos, uma catequista grávida, em um acidente na PI-120, entre Valença do Piauí e Novo Oriente do Piauí. A colisão, que envolveu um carro e duas motocicletas, deixou outras três vítimas feridas.

Estatísticas das rodovias federais

As rodovias federais não estão isentas do problemático cenário. A PRF registrou 1.388 acidentes, com 156 mortes e 1.561 feridos. As colisões frontais se destacaram como as mais recorrentes, evidenciando uma falta de atenção e cuidado entre os motoristas. Um dos acidentes mais trágicos ocorreu em janeiro, quando um ônibus tombou na cidade de Corrente, resultando na morte de sete pessoas e deixando 19 feridas. Um dos motoristas, que estava dormindo no bagageiro, também perdeu a vida na tragédia.

Outro episódio triste foi registrado em abril, com a colisão entre uma van e um caminhão no povoado Tanque Velho, em São Braz do Piauí, onde seis mulheres perderam a vida e 11 outras pessoas ficaram feridas. Em setembro, o médico anestesista Caio Bruno de Souza faleceu ao colidir sua moto contra um caminhão na BR-343, em Campo Maior. Esses eventos trágicos ressaltam a necessidade urgente de conscientização sobre segurança nas estradas.

Principais causas dos acidentes

Segundo a PRF, as principais razões para os acidentes incluem dirigir na contramão, falta de reação ao tráfego e entrada imprudente em pista sem a devida segurança. A velocidade excessiva e as ultrapassagens indevidas também estão entre as causas mais recorrentes das tragédias que marcam o cotidiano nas rodovias do Piauí.

Rodovias com mais mortes

Entre as rodovias com o maior número de mortes, a informação é alarmante: a BR-343 lidera com 47 fatalities, seguida pela BR-135 com 35 e a BR-316 com 32. A BR-230 reportou 15 mortes, enquanto a BR-407 teve 13 e a BR-222, 10. Por fim, a BR-402 contabilizou 3 óbitos em acidentes.

A situação mês a mês

Em uma análise mês a mês, os dados de mortes no trânsito são igualmente perturbadores. Julho se destacou como o mês mais letal, com 112 óbitos, seguindo-se abril com 104 e outubro com 103. Em um incidente lamentável, um motociclista perdeu a vida após colidir com uma vaca na Zona Norte de Teresina. A cena chocante gerou revolta nas redes sociais quando pessoas que passavam pelo local decidiram esquartejar o animal ainda vivo.

Os dados mensais de mortes são os seguintes:

  • Janeiro: 85
  • Fevereiro: 70
  • Março: 82
  • Abril: 104
  • Maio: 97
  • Junho: 99
  • Julho: 112
  • Agosto: 100
  • Outubro: 103
  • Novembro: 86
  • Dezembro (início): 47

Esses números preocupantes revelam a urgência em adotar medidas efetivas de segurança e conscientização para preservar vidas nas estradas do Piauí. É fundamental que motoristas, ciclistas e pedestres se unam em prol de uma condução mais responsável, visando reduzir as estatísticas trágicas que afetam todos. O apelo à vida e à segurança é necessário para que o próximo ano haja uma diferença significativa e positiva nas estatísticas de trânsito do estado.

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