Os Correios passam por uma grave crise financeira e enfrentarão uma nova fase de negociações após a rejeição da proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2027 pelos sindicatos. A decisão será do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que avaliará as cláusulas a serem incluídas no novo acordo.
Rejeição da proposta pelos sindicatos e etapas seguintes
Nesta terça-feira (24), 18 sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 5,13%, válido a partir de janeiro de 2026, e gratificação de férias de 70%. Outros 16 sindicatos aprovaram a proposta, que agora entra na fase de decisão judicial. Fonte: Globo.
A empresa informou que, com a rejeição, encerra a etapa de negociações diretas e passará a atuar no âmbito legal, garantindo responsabilidade institucional para assegurar a continuidade do processo, segundo comunicado aos funcionários.
Cenário financeiro e planos de recuperação
As dificuldades financeiras dos Correios motivam a tentativa de assinatura até o final do ano de um empréstimo de R$ 12 bilhões, além de um plano de corte de gastos. Negociadores e representantes sindicais aguardam as próximas decisões do TST para definir os rumos do acordo.
Impacto na negociação salarial e benefícios
Entre os pontos contestados da proposta estão o reajuste salarial de 5,13% e a gratificação de férias de 70%, que não agradaram a maioria das entidades representativas. A divergência reforça o impasse entre os interesses da empresa e a manutenção de direitos dos empregados.
Perspectivas futuras
O tribunal deve deliberar sobre as cláusulas que integrarão o novo acordo, considerando a situação financeira delicada da estatal e as reivindicações sindicais. As próximas semanas serão decisivas para o desfecho da negociação e a implementação de eventuais compensações aos trabalhadores.


