Brasil, 24 de dezembro de 2025
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BNDES investe R$ 1,05 bi em ferrovia para escoar produção de celulose

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma linha de apoio de R$ 1,05 bilhão para a construção de uma ferrovia de 86,7 km que ligará a fábrica de celulose da Eldorado, em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, ao terminal de Aparecida do Taboado, MS. A iniciativa visa substituir o transporte por caminhões, promovendo redução de custos e de emissões de CO2.

Projeto pioneiro sob regime de autorização ferroviária

Este é o primeiro projeto do BNDES sob o regime de autorização ferroviária, no qual a iniciativa privada propõe e investe na infraestrutura, ao contrário dos tradicionais processos licitatórios públicos. Durante a implementação, a expectativa é de gerar mais de 3 mil empregos diretos e indiretos.

Formas de financiamento e impacto na cadeia logística

O apoio do banco se dará por meio da subscrição de R$ 1 bilhão em debêntures de infraestrutura, emitidas coordenadamente pelo próprio BNDES, além de um financiamento adicional de R$ 50 milhões pela linha Finem (Financiamento a Empreendimentos). “O projeto vai reduzir os custos logísticos e aumentar a competitividade da celulose brasileira, em um setor em que o país é um dos maiores produtores do mundo, com cerca de 24,3 milhões de toneladas por ano”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

A ferrovia permitirá a substituição de aproximadamente 50 mil caminhões, contribuindo para a diminuição do impacto ambiental e otimização do transporte de matéria-prima, que hoje depende da infraestrutura rodoviária.

Benefícios econômicos e ambientais

Segundo o banco, a iniciativa é fundamental para fortalecer a competitividade do setor de celulose, que figura como um dos pilares da exportação brasileira. A redução de custos logísticos deve tornar a produção mais eficiente e sustentável, além de contribuir para a diminuição de emissões de gases de efeito estufa na região.

O projeto, previsto para a fase de implantação, deverá criar um impacto positivo na economia local de Mato Grosso do Sul, além de reforçar a presença da cadeia produtiva brasileira no cenário global.

Para mais informações, acesse a matéria completa no Fonte original.

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