As autoridades da Nigéria anunciaram nesta segunda-feira (23) a libertação de 130 estudantes e professores sequestrados em novembro em uma escola católica de Niger state. A confirmação veio do porta-voz policial local, Wasiu Abiodun, que afirmou que o restante dos sequestrados ainda não foi localizado.
Libertação dos sequestrados na Nigéria
Segundo a Agência Associated Press (AP), Abiodun destacou que “o último grupo de estudantes sequestrados” foi libertado, somando-se às 50 que escaparam pouco tempo após o ataque e às outras 100 libertadas em dezembro.
O ataque aconteceu no dia 21 de novembro, quando pelo menos 303 estudantes e 12 professores foram levados de duas escolas católicas, a St. Mary’s Primary e Secondary Schools. Ainda há 35 pessoas desaparecidas, conforme informou o porta-voz policial, que prometeu divulgar novas informações futuramente.
A resposta do governo e a gratidão da Igreja
O porta-voz do presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, afirmou nas redes sociais que, com a libertação dos 130 sequestrados, não há mais pessoas mantidas em cativeiro.
Porém, Abiodun esclareceu que ainda existem 35 estudantes e docentes sem localização conhecida, e que detalhes adicionais serão compartilhados em breve. A comissão diocesana de Kontagora, responsável pela escola, emitiu um comunicado na última semana agradecendo às forças de segurança, ao governo e à comunidade pelas ações que contribuíram para a libertação.
Reações e esperança de que todos sejam libertos
A diocese afirmou que continuará atualizando o público por meio de canais oficiais e pediu que todos permaneçam em oração pelo retorno seguro daqueles que ainda estão em poder dos sequestradores. “Que o Senhor conceda a libertação rápida dos que permanecem em cativeiro e proteja seu povo de todo perigo”, complementou a nota oficial.
No dia 22, a diocese compartilhou registros de encontros entre os alunos e professores libertados e autoridades locais, incluindo o governador do Niger, Umar Bago, e líderes comunitários, reforçando o esforço conjunto para a libertação pacífica.
Este episódio reforça o cenário de violência e sequestros que ainda afetam várias regiões da Nigéria, atribuídos por moradores a grupos armados que ganham com a prática, sem que nenhuma organização tenha reivindicado formalmente a autoria do ataque.
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