Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Mensagem de Natal das Igrejas de Jerusalém clama por paz e justiça

Em um contexto marcado por tensões e conflitos no Oriente Médio, os patriarcas e líderes das Igrejas de Jerusalém emitem uma poderosa mensagem de Natal, enfatizando que o cessar-fogo não deve ser confundido com uma paz duradoura e real. No cerne da declaração está a Encarnação de Cristo, simbolizando esperança e um forte apelo à comunidade global para que se una em prol de uma paz justa, que respeite a dignidade humana.

Um chamado à esperança em Belém

Na mensagem, os líderes cristãos abrem com uma citação da Carta aos Hebreus: “Cercados por uma tão grande nuvem de testemunhas, corremos com perseverança a corrida que temos diante de nós, mantendo os olhos fixos em Jesus.” Essa referência é um convite aos fiéis para se manterem firmes na esperança, mesmo diante das adversidades. O símbolo de Belém é reiterado como um farol de otimismo, ressaltando que a esperança brota do coração da fragilidade humana.

Cessar-fogo não deve ser confundido com paz

Apesar de receberem positivamente o recente cessar-fogo que permitiu a muitas comunidades celebrarem o Natal com maior liberdade, os patriarcas alertam sobre o perigo de uma “paz aparente”. Citando o profeta Jeremias, afirmam: “Paz, paz, mas paz não há.” A mensagem enfatiza que, mesmo com a trégua, as violências, as vítimas e as violações dos direitos humanos continuam a ocorrer, não apenas na Terra Santa, mas também em países vizinhos.

Solidariedade aos que sofrem

Os líderes das Igrejas expressam solidariedade a todas as pessoas afetadas pelos conflitos e fazem um apelo a cristãos e cidadãos de boa vontade para que persistam na oração e no compromisso com a construção de uma paz genuína e duradoura. A mensagem se encerra com votos de Feliz Natal às comunidades locais e a todos os cristãos do mundo, nutrindo a esperança de que o nascimento de Jesus em Belém possa revitalizar o desejo de reconciliação e justiça.

A mensagem transcende as fronteiras religiosas, servindo como um chamado universal para a paz em um mundo que, frequentemente, parece incapaz de alcançá-la. Em tempos de incerteza, as palavras dos patriarcas soam como um lembrete de que o verdadeiro significado do Natal vai além das festividades; trata-se de um compromisso renovado com a justiça social, a dignidade e a paz, essenciais para a convivência pacífica em qualquer sociedade.

O apelo por uma paz que ultrapasse a simples interrupção das hostilidades questiona as bases sobre as quais se constroem relações sociais e políticas no Oriente Médio e em todo o mundo. Os líderes religiosos, portanto, não apenas oram por uma melhora nas condições atuais, mas incitam uma reflexão profunda sobre a integra paz e justiça, desafiando tanto a comunidade internacional quanto os cidadãos comuns a tomarem parte ativa neste processo.

O Natal, portanto, serve como uma plataforma não apenas para a celebração, mas também para a ação. É um momento de renovação de esperanças e de reafirmação do compromisso com um futuro em que a paz não seja um conceito distante, mas uma realidade tangível na vida de todos. Que a mensagem de Natal das Igrejas de Jerusalém ecoe além das fronteiras e inspire todos a lutarem por um mundo onde a paz e a justiça andem de mãos dadas.

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