Na manhã desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse ao novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, que assume a função no lugar de Celso Sabino. A mudança, anunciada na semana passada, ocorre após a expulsão de Sabino do União Brasil, por desobedecer a ordem da legenda de deixar seu cargo no governo. Essa troca é vista como parte de uma reestruturação estratégica dentro do governo federal.
A decisão e suas implicações políticas
A nomeação de Gustavo Feliciano é considerada uma jogada política importante para consolidar a aliança do governo com uma ala do União Brasil, partido que possui 59 deputados. De acordo com integrantes do Planalto, essa escolha foi articulada por um grupo de parlamentares alinhados ao governo que se comprometeram a apoiar a reeleição de Lula no próximo ano. Um dos membros da executiva do União Brasil, Antônio Rueda, confirmou que a escolha foi aprovada oficialmente pela legenda e representa uma aproximação significativa entre o partido e o governo.
Quem é Gustavo Feliciano?
Gustavo Costa Feliciano, novo ministro do Turismo, é filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB) e da ex-vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, que recentemente trocou o PDT pelo União Brasil. Ele possui um histórico político, tendo sido secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba durante o primeiro governo de João Azevêdo, mas não chegou a ocupar cargos eletivos anteriormente. Natural de Campina Grande e formado em Direito, Gustavo é visto como uma figura que pode trazer novos ares ao ministério.
Expectativas para a gestão de Feliciano
Durante a cerimônia de posse, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressou o apoio do parlamento à nova gestão de Feliciano. Motta declarou que o novo ministro contará com os recursos necessários e com suporte de ações para fortalecer o turismo brasileiro. “Gustavo chega representando o povo do nosso estado e, juntos, iremos trabalhar para que o Brasil seja um destino turístico procurado por todos”, afirmou Motta.
Com a nova nomeação, espera-se que Feliciano apresente propostas inovadoras e eficazes para alavancar o setor turístico do Brasil, crucial para a recuperação econômica pós-pandemia. Governistas têm enfatizado que a ideia é que todos os ministros estejam alinhados com Lula, especialmente em um ano eleitoral, no qual as articulações políticas vão se intensificar.
Desafios do novo ministro
Os desafios são grandes, considerando que a gestão de Feliciano deve também se atentar às demandas de diferentes regiões do país e buscar fomentar o turismo sustentável, respeitando a diversidade cultural do Brasil. Além disso, o novo ministro precisará lidar com pressões de diferentes grupos políticos e sociais, especialmente em um ambiente em que a viabilidade de parcerias e investimentos será fundamental.
Perspectivas Futuras
A gestão de Gustavo Feliciano no Ministério do Turismo será observada de perto, pois uma política eficiente poderá não só revitalizar o setor, mas também garantir a popularidade do governo de Lula e sua base aliada para as eleições de 2024. A expectativa é que ele utilize sua experiência e a posição privilegiada que ocupa para implantar projetos que realmente façam a diferença para o turismo no Brasil.
Além de atrair turistas, medidas que promovam a infraestrutura e os destinos turísticos devem ser uma prioridade. Entre as primeiras ações esperadas do novo ministro está a valorização de atrativos locais que potencializem a experiência do visitante e, consequentemente, a movimentação econômica dos estados.
À medida que o Brasil se prepara para o futuro, a efetiva atuação de Feliciano poderá impactar não apenas o turismo, mas também contribuir para uma imagem positiva do governo federal na condução de políticas públicas que beneficiem todo o país.



