Nesta terça-feira (23), Gustavo Feliciano assume o cargo de ministro do Turismo no Palácio do Planalto, em Brasília. Sua nomeação ocorre após a saída de Celso Sabino, que foi expulso do partido União Brasil no início do mês. O ato de posse contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Processo de Transição no Ministério do Turismo
A cerimônia de transmissão de cargo foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) na segunda-feira (22). Feliciano foi convidado a ocupar o cargo no dia 18, em uma articulação política que envolveu o União Brasil, partido que agora detém o controle do ministério.
A saída de Celso Sabino se deu após uma reunião ministerial na Granja do Torto, onde o União Brasil decidiu pela devolução da pasta após punir Sabino por desobediência às resoluções internas do partido. Sabino havia optado por permanecer no cargo mesmo após a recomendação que solicitava a todos os filiados que deixassem o governo de Lula.

Escolha do novo ministro e sua trajetória
Gustavo Feliciano foi indicado pelo União Brasil e sua nomeação foi aprovada pelo presidente da sigla, Antônio Rueda. O novo ministro conta ainda com o suporte do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que elogiou o novo guia do turismo. “O turismo ganha um guia competente. Quem vem da Paraíba sabe receber, cuidar e mostrar o melhor do Brasil ao mundo”, disse Motta.
A oficialização da nomeação ocorreu em uma reunião no Palácio do Planalto, contando com a presença de importantes nomes do governo e do União Brasil, incluindo o deputado Damião Feliciano, pai de Gustavo.
Antes de assumir o ministério, Feliciano foi secretário de Turismo da Paraíba e também é um dos coordenadores das bancadas evangélica e negra na Câmara dos Deputados, o que pode ser visto como uma estratégia do governo Lula para reforçar laços com o eleitorado evangélico e com a base do União Brasil.
Impactos da expulsão de Celso Sabino
A mudança na liderança do Ministério do Turismo ocorre em meio a um “desembarque” do União Brasil do governo, após aprovações que exigem que seus filiados deixem cargos na gestão federal para evitar punições disciplinares. Sabino foi uma das principais figuras a desafiar essa decisão, optando por permanecer no cargo, o que resultou em sua expulsão da sigla.
Apesar da saída de Sabino, outros ministros que não são filiados ao União Brasil, como Waldez Góes e Frederico Siqueira, permanecem na administração governamental. Sabino, por sua vez, está se preparando para concorrer ao Senado nas próximas eleições pelo estado do Pará.
O futuro do turismo brasileiro
Com a posse de Gustavo Feliciano, o futuro do turismo brasileiro pode passar por mudanças significativas. O novo ministro traz consigo experiências da sua trajetória na Paraíba e uma visão voltada para integrar o turismo às suas raízes culturais, o que poderia ser um diferencial importante para a promoção do Brasil no exterior.
Manifestando entusiasmo, Feliciano também demonstrou interesse em trabalhar em conjunto com diferentes setores e buscar alternativas para ampliar a visibilidade do Brasil como um destino turístico relevante. Sua nomeação representa uma nova esperança para o turismo nacional, um setor que vem enfrentando desafios significativos nos últimos anos.
O novo capítulo do ministério promete interações mais constantes com o congresso e um olhar voltado para a promoção de investimentos no setor, especialmente em um momento em que o turismo se mostra crucial para a recuperação econômica do país.
Assim, a expectativa é que com sua experiência e as articulações feitas, Gustavo Feliciano consiga conduzir o Ministério do Turismo a novos patamares, consolidando parcerias que beneficiem o turismo e a economia brasileira, e aproveitando oportunidades para mostrar ao mundo o que o Brasil tem de melhor a oferecer.


