Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Diretor do Flamengo fala sobre metas para 2026 e cutuca Palmeiras

O Flamengo viveu um ano mágico em 2025, colhendo os frutos de suas conquistas no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, além dos títulos do Cariocão e da Supercopa do Brasil. Agora, o Rubro-Negro já projeta metas ambiciosas para 2026, ciente da pressão por novos sucessos. Em uma entrevista ao podcast “No Princípio Era a Bola”, do jornal Tribuna Expresso, de Portugal, o diretor de futebol do clube, José Boto, detalhou os objetivos do time, abordando novas conquistas, contratação de reforços, o trabalho de Filipe Luís e a importância das categorias de base, com uma cutucada ao rival Palmeiras.

Desafios e ambições para 2026

Boto enfatizou que a próxima temporada será um desafio ainda maior para o clube. “Acho que a temporada vai ser mais difícil porque não é fácil repetirmos o que fizemos. Conhecendo eu, a imprensa e a torcida, eles vão exigir o mesmo e mais ainda, mesmo que não exista mais para ganhar”, observou. O dirigente sabe que a cobrança por resultados será intensa e destacou a importância de se concentrar em competições como o Brasileirão e a Libertadores, enfatizando que a meta é ser campeão.

“Sabendo que a Libertadores, como toda competição eliminatória, é mais difícil de prever, por isso nosso objetivo sempre é sermos campeões do Brasileirão”, ressaltou.

Preparação do elenco e jovens talentos

A preocupação com o descanso dos jogadores após uma temporada desgastante foi outro ponto abordado por Boto. “A grande preocupação que tenho é a quantidade de férias que os jogadores vão ter para que eles limpem a cabeça. Temos tudo planejado para que o elenco seja melhor. Nunca existe um plantel perfeito, sempre tem algo a ajustar, mesmo quando parece ótimo”, declarou.

O diretor também falou sobre a integração dos jovens da base e a comparação com o Palmeiras, que tem um histórico de transições exitosas. “O Palmeiras está mais à frente na transição para o nível profissional. Nós estamos tentando caminhar nesse sentido”, comentou, referindo-se ao jovem zagueiro João Victor, que apesar de ter sido promovido, teve poucas oportunidades.

O papel de Filipe Luís

Em um momento incerto sobre o futuro de Filipe Luís como treinador, José Boto avaliou as qualidades do técnico. Ele destacou que o comandante tem um perfil diferente do carioca típico, influenciado por sua formação em Santa Catarina e pela experiência adquirida na Europa. “Ele aprendeu muito com o Simeone, mas está mais próximo de Guardiola e Arteta pelo seu estilo de jogo e pela mentalidade de como encarar o futebol”, especificou.

Visão sobre contratações

O Flamengo pretende se reforçar ainda mais, mas Boto deixou claro que procura jogadores prontos para enfrentar a pressão do clube. “O mercado sul-americano é pequeno para a cultura do Flamengo. Precisamos de jogadores que saibam jogar sob pressão, porque isso é parte da realidade”, destacou o diretor.

Ele também comentou sobre a necessidade de jogadores com uma mentalidade forte, que possam lidar com as exigências do Maracanã cheio e da imprensa. “Jogadores com experiências anteriores em clubes grandes se adaptam melhor”, avaliou, enfatizando que o tipo de atleta procurado deve trazer não só habilidade técnica, mas também uma mentalidade que agregue ao grupo.

Ao fim da entrevista, José Boto partilhou uma reflexão sobre a pressão que os jogadores jovens enfrentam, especialmente no contexto do Flamengo. “É preciso ter cuidado com a expectativa sobre os jogadores da base. A pressão é enorme, e é fundamental cuidar para que eles tenham a confiança necessária para desenvolver seu potencial”, concluiu.

Com desafios pela frente, o Flamengo segue firme em sua busca por novos títulos, preparados para enfrentar a pressão e as expectativas que vêm com a grandeza do clube.

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