Na última terça-feira (23/12), Celso Sabino (sem partido) se despediu do cargo de ministro do Turismo durante uma cerimônia de transição no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Ao fazer seu discurso de saída, ele expressou sua gratidão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela confiança e pela oportunidade de servir ao país ao longo de dois anos e meio.
Agradecendo pelo apoio recebido, Sabino enfatizou: “A palavra gratidão me vem à cabeça. Gratidão primeiro a Deus por me permitir nesses últimos dois anos e meio empreender os meus esforços para ajudar a melhorar a vida do meu país. Gratidão à sua excelência, meu presidente, pela oportunidade que me concedeu, pela confiança que me atribuiu e pelas responsabilidades que confiou em mim.”
COP30: Um marco na inclusão e participação
Um dos pontos altos da gestão de Celso Sabino foi sua atuação na organização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorreu em Belém (PA). Na cerimônia de transição, ele comentou sobre o evento que, segundo ele, foi “desacreditado” inicialmente, mas que se transformou em um momento histórico de inclusão.
“Quando disseram que não haveria infraestrutura, nós demos um show. Quando disseram que não tinha hospedagem, teve pra todo mundo. Quando disseram que seria cara, nós mostramos que não foi. E quando disseram que o povo não vinha, nós entregamos a segunda mais participativa da história”, afirmou Sabino, ressaltando a relevância do evento e a participação popular que superou as expectativas.
Desafios e conquistas durante a gestão
A passagem de Celso Sabino pelo Ministério do Turismo foi marcada por desafios, mas também por conquistas significativas. Durante sua gestão, o setor passou por um período de recuperação após os impactos da pandemia de COVID-19, que afetou severamente o turismo global. A estratégia do ministério focou em reerguer o setor e promover o Brasil como um destino turístico seguro e atrativo.
No entanto, sua saída do ministério também foi antecedida por polêmicas, incluindo sua expulsão do partido União Brasil, o que gerou repercussão na imprensa e nas redes sociais. Após ser expulso, Sabino se manifestou, alegando ter se sentido “injustiçado” pela decisão do partido. Essa situação levantou questões sobre a relação entre sua atuação política e as diretrizes do partido, além de provocar discussões sobre a dinâmica dos partidos no cenário político brasileiro.
A transição de liderança no Ministério do Turismo
Com a saída de Celso Sabino, o novo ministro, Gustavo Feliciano, assume a pasta em um momento crucial para o turismo brasileiro. Este novo ciclo apresenta desafios e expectativas, principalmente em um cenário global ainda em recuperação da pandemia. A continuidade das políticas de inclusão, sustentabilidade e promoção do turismo no Brasil será fundamental para fortalecer o setor.
O governo Lula tem realizado esforços para revitalizar o turismo, especialmente considerando a diversidade cultural e natural do Brasil. Gustavo Feliciano terá a responsabilidade de dar continuidade a essas iniciativas, buscando novas frentes de desenvolvimento que possam beneficiar não apenas o setor, mas também as comunidades locais e o meio ambiente.
Expectativas para o futuro do turismo no Brasil
A saída de Celso Sabino e a nomeação de Gustavo Feliciano abrem espaço para novos projetos e inovações no turismo. As expectativas são altas, e muito se espera que o novo ministro traga novas ideias e abordagem para fortalecer o setor diante das novas realidades do mercado. O turismo é um pilar econômico vital para o Brasil, e a trajetória a seguir será acompanhada com atenção por diversos setores da sociedade.
Em suma, a despedida de Sabino e a chegada de Feliciano marcam um novo capítulo na história do Ministério do Turismo, com a esperança de que os desafios sejam superados e as oportunidades sejam ampliadas, mantendo o Brasil como um destino turístico central na agenda global.


