Os contratos futuros do petróleo Brent, referência para as petrolíferas brasileiras, com vencimento em fevereiro, subiram cerca de 2,65%, atingindo US$ 62,07 por barril. Já o petróleo WTI, padrão na América do Norte, avançou 2,64%, cotado a US$ 58,01 no mesmo período. Segundo Francisco Monaldi, especialista em energia da Universidade Rice, em Houston, essa alta reflete preocupações com a oferta da commodity globalmente.
“Essa escalada e a fiscalização mais rigorosa apontam para uma redução no volume de exportações. Os próximos dias serão críticos”, afirmou Monaldi à Bloomberg, destacando o cenário de atenção no mercado de petróleo.
Preço do ouro e prata atingem recordes históricos
O movimento de aversão ao risco no mercado internacional também impulsionou as moedas metálicas. Ouro e prata atingiram níveis recordes nesta segunda-feira, com a intensificação das tensões geopolíticas sustentando o desempenho anual mais forte das commodities metálicas em mais de quatro décadas.
O ouro subiu mais de 1,5%, superando o recorde anterior de US$ 4.381 a onça, registrado em outubro, enquanto a prata avançou até 3,4%, aproximando-se de US$ 70 a onça. Esses movimentos reforçam a trajetória de maior valorização dessas moedas metálicas desde 1979, apontando para uma busca por ativos considerados seguros em momentos de instabilidade, como destacou a Fonte.
Contexto e perspectivas para o mercado
A recente escalada nos preços ocorre em meio a tensões geopolíticas, especialmente na Venezuela, que acentuam a preocupação com o fornecimento de petróleo e o impacto na oferta global. Analistas apontam que o mercado permanecerá atento às próximas semanas, com possíveis oscilações dependendo do desenrolar dessas tensões.
O cenário inversionista reforça a busca por ativos de proteção, elevando o ouro e a prata a níveis inéditos em décadas e pressionando os preços do petróleo para patamares considerados essenciais para o balanço energético mundial.
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