O Departamento de Justiça dos Estados Unidos restaurou uma fotografia de Donald Trump ao lado de Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell e Melania Trump no site dos arquivos Epstein, após críticas recebidas pela retirada da imagem na semana passada.
Imagem removida gerou controvérsia e acusações de tentativa de encobrimento
O documento, que mostrava uma mesa com várias fotos e álbuns, tinha sido excluído na última tentativa de divulgação de arquivos, o que provocou reações de críticos e políticos, que suspectaram uma tentativa de esconder informações relacionadas às vítimas de Epstein.
De acordo com o Departamento de Justiça, o arquivo “EFTA00000468” e outros 14 foram temporariamente excluídos enquanto a agência avaliava a necessidade de novas edições ou redacoes. A decisão ocorreu após uma análise do Distrito Sul de Nova York, que apontou a necessidade de proteção a vítimas, especialmente em relação à foto de Trump.
Justificativa oficial e reestabelecimento da imagem
O DOJ informou que, após revisão, concluiu que não há evidências de que a foto contenha imagens de vítimas de Epstein, e, por essa razão, ela foi republicada sem alterações ou censuras. A pasta destacou que a retirada foi uma medida de cautela para respeitar os direitos das vítimas.
Declarações do vice-procurador-geral e contexto
O vice-procurador-geral Todd Blanche, que anteriormente defendeu Trump em um caso criminal, afirmou à NBC que a ação foi motivada por orientações judiciais quanto à proteção dos possíveis envolvidos. “Fizemos a avaliação para assegurar que não prejudicamos vítimas ou grupos de direitos”, disse Blanche.
A divulgação parcial dos documentos ocorreu na sexta-feira passada, após uma lei aprovada pelo Congresso, a Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, exigindo a liberação integral até 19 de dezembro de 2023. Oficialmente, o Departamento confirmou precisar de mais tempo para revisar e redatar informações sensíveis para evitar riscos às vítimas e à segurança nacional.
Implicações e próximos passos
O Departamento de Justiça continua accessibility avaliando a publicação completa dos arquivos, que incluirá documentos sobre mais de 1.200 vítimas ou seus familiares, além de materiais protegidos por leis de sigilo e segurança nacional. O episódio reforça o debate sobre transparência e proteção de informações sensíveis em casos de grande repercussão pública.


