No dia 25 de setembro de 2025, a tranquilidade do comércio em Taguatinga, Distrito Federal, foi abruptamente interrompida por um ato de violência extrema. Um comerciante de 36 anos, proprietário do Bar em Bar, foi morto a tiros dentro de sua própria distribuidora de bebidas. Este trágico incidente, que inicialmente parecia ser um ataque direcionado, revelou-se um engano. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima não era o alvo do crime, mas sim um homem colombiano envolvido em uma violenta disputa entre grupos de agiotas. A investigação está em andamento e, até o momento, um homem foi preso, enquanto dois seguem foragidos.
Conheça os detalhes da investigação
Logo após o assassinato, a equipe da 17ª Delegacia de Polícia iniciou uma minuciosa investigação. Os investigadores descobriram que o comerciante não possuía inimigos conhecidos e não estava envolvido em atividades ilícitas. De acordo com as apurações, ele foi confundido com um colombiano que, de fato, apresentava uma ameaça para os agiotas. A confusão ocorreu em um momento de tensão entre dois grupos dissidentes de colombianos que rivalizavam pelo controle de negócios ilícitos na região.
Imagens das câmeras de segurança foram cruciais para a investigação. Elas mostraram o atirador, um colombiano de 28 anos, vestindo as mesmas roupas no dia do crime e frequentando um comércio colombiano em Valparaíso de Goiás. Após o crime, ele fugiu para Fortaleza (CE) com o auxílio de agiotas locais. Finalmente, após esforços coordenados da polícia, o homem foi preso em 31 de outubro.
Os envolvidos e suas motivações
A investigação também revelou a identidade de outros dois suspeitos, ambos foragidos: Brahyam Angulo Rendon, de 24 anos, suposto mandante do crime, e Bryan Danilo Moreno Martinez, de 28 anos, que teria fornecido apoio logístico e a arma usada no homicídio. Ambos estão relacionados a uma série de eventos violentos que culminaram em pelo menos outros dois homicídios na mesma região.
As relações entre os envolvidos são complexas e refletem um cenário preocupante de violência relacionada a atividades de agiotagem. O crime em Taguatinga expôs uma rixa que se estende além das fronteiras do país, ligando indivíduos que operam no Brasil e na Colômbia. As tensões entre diferentes facções resultaram em um clima de insegurança, onde civis inocentes, como o proprietário do bar, tornaram-se vítimas.
Consequências e reflexões sobre a violência
O assassinato do comerciante serviu como um triste lembrete da violência crescente ligada ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que afeta diversas regiões do Brasil. A confusão que levou à sua morte levanta a questão de como a falta de controle nas atividades de agiotas pode irrevocavelmente mudar as vidas de pessoas inocentes.
Após o trágico evento, a comunidade se mobilizou, clamando por mais segurança e medidas efetivas contra o crime organizado. Moradores da região pedem ações do governo para aprimorar a segurança e coibir práticas ilícitas que ameaçam a vida e a tranquilidade de cidadãos comuns.
A trágica perda do comerciante, uma figura conhecida e respeitada em sua comunidade, deixou um vazio em Taguatinga. Seus amigos e familiares lamentaram sua morte, destacando seu caráter e a falta que fará no cotidiano da vizinhança. O Bar em Bar, não apenas um negócio, mas um local de encontro e confraternização, simboliza a luta diária de pequenos empreendedores em um ambiente onde a criminalidade parece estar cada vez mais perto.
A comunidade continua a exigir justiça e anseia para que os responsáveis sejam presos e processados. A esperança é que a repercussão desse caso ajude a trazer maior atenção para as ações de segurança pública necessárias para proteger cidadãos inocentes e combater a criminalidade no Brasil.
Com o desfecho das investigações, todos esperam que eventos como esse não se repitam e que uma reflexão profunda sobre as raízes da violência possa surgir, levando a um futuro mais seguro para todos.
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