Brasil, 22 de dezembro de 2025
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China impõe tarifas de até 43% sobre importações de laticínios da UE em meio a tensões comerciais

A China anunciou a aplicação de tarifas que variam de 5% a 43% sobre importações de laticínios provenientes da União Europeia, incluindo queijos frescos e processados, além de creme, segundo informou o Ministério do Comércio chinês. Essas medidas, embora de alcance limitado, podem aprofundar as tensões comerciais já existentes entre as duas regiões.

Tarifas impostas às empresas europeias de laticínios

De acordo com o comunicado do ministério chinês, a empresa francesa de laticínios Fromarsac enfrenta tarifas de 30%, enquanto empresas vinculadas à fabricante holandesa FrieslandCampina tiveram incidência de tarifas de 43%. Procuradas pela Bloomberg, ambas as companhias ainda não responderam aos pedidos de comentário.

Contexto de tensões comerciais entre China e UE

As medidas adotadas pela China acontecem em um momento de acúmulo de disputas comerciais entre a China e a União Europeia. Em outubro do ano passado, a UE votou pela imposição de tarifas de até 45% sobre veículos elétricos chineses e passa a investigar subsídios governamentais em diversos setores. As investigações sobre remessas de laticínios da UE começaram em 2024, sendo estendidas por mais seis meses devido à “complexidade do caso”.

Impactos e resposta da UE

Na semana passada, a China também impôs tarifas antidumping entre 5% e 20% sobre carnes suínas importadas do bloco, suavizando medidas preliminares adotadas em setembro. A UE contestou as investigações de laticínios por meio da Organização Mundial do Comércio e solicitou consultas. Até 2025, as exportações de queijo do bloco tiveram como principais destinos os Estados Unidos, Reino Unido e Japão, conforme relatório do governo europeu.

Perspectivas futuras na relação comercial

Especialistas avaliam que as tarifas limitadas podem intensificar o embate entre China e Europa, com possíveis repercussões para o mercado global de laticínios e alimentos. Analistas destacam que a resolução desses conflitos dependerá de negociações diplomáticas e de ajustes nas políticas comerciais de ambas as regiões.

Para mais detalhes, acesse o artigo completo.

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