Uma recente interceptação de rádio revela questões alarmantes nas tropas de Vladimir Putin, que, em meio à escassez de alimentos, estão supostamente recorrendo ao canibalismo. Essa acusação vem do serviço de inteligência militar da Ucrânia, GUR, e se refere aos soldados invasores na região de Zaporizhzhia.
Desespero nas fileiras russas
De acordo com a agência de inteligência, a situação está tão crítica que os soldados estariam “afiando suas facas e se preparando para comer seus camaradas mais jovens”. Este relato foi corroborado por uma interceptação, que captou um soldado russo afirmando: “Vamos nos comer, está tudo fodido aqui, já estamos procurando alguém mais jovem. Eu afiei minhas facas. Não me importa quem eu tenha que cortar. Eu só quero comer.” Esse choque revela o extremo desespero e a degradação das condições nas quais essas tropas estão operando.
Canibalismo como prática comum
O GUR declarou que “o canibalismo está se tornando uma prática comum entre os soldados russos”. Um exemplo perturbador foi reportado em junho deste ano, quando um soldado da 68ª Divisão de Rifle Motorizado das Forças Armadas Russas foi acusado de ter consumido a carne de seu “camarada” durante duas semanas. Essa situação aterradora chama a atenção não apenas para as condições de vida insustentáveis enfrentadas pelos soldados, mas também para a deterioração moral que a guerra pode provocar.
Mensagem aos soldados russos
Em uma tentativa de desmoralizar as tropas russas, os ucranianos enviaram uma mensagem informativa: “O Diretório Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia lembra que prisioneiros de guerra russos na Ucrânia são alimentados três vezes ao dia.” Além disso, orientações foram fornecidas sobre como se render de forma segura, demonstrando uma estratégia psicológica para tentar influenciar a moral adversária.
Fortificações e inovações na defesa ucraniana
Em resposta à pressão contínua do exército russo, o ministro da Defesa da Ucrânia, Denys Shmyhal, anunciou que a construção de fortificações avança em todas as regiões na linha de frente. Ele relatou que foram construídos 2.130 fortes de pelotão, cerca de 3.000 quilômetros de valas anti-tanque, mais de 621 quilômetros de pirâmides de barricadas e aproximadamente 4.000 quilômetros de linhas de barreira de cerol, além de 4.300 quilômetros de obstáculos de baixa visibilidade.
Inovações nas táticas de defesa russa
Enquanto isso, as forças russas começaram a utilizar contêineres metálicos do mar como proteção para os tanques, uma das inovações mais excêntricas dessa guerra. Essa estratégia visa oferecer proteção contra ataques aéreos de drones ucranianos. Imagens capturadas mostram os tanques em patrulha na linha de frente, equipados com esses contêineres, e até mesmo um tanque sendo puxado por um contêiner através de um campo para a implementação de “fins militares”.
Conclusão
A situação nas linhas de frente continua a ser volátil e preocupante, tanto para os soldados russos quanto para as tropas ucranianas, que estão realizando esforços significativos para melhorar sua defesa. O relato sobre o canibalismo revela o estado degradante em que alguns soldados russos se encontram, enquanto estratégias inovadoras estão sendo testadas por ambos os lados. A guerra na Ucrânia não só tem efeitos devastadores sobre vidas humanas, mas também expõe o desespero e a luta pela sobrevivência de quem está à mercê do conflito.
Enquanto a luta por Zaporizhzhia e outras regiões continua, o mundo observa de perto os desdobramentos desse conflito e suas repercussões para a segurança global.


