Brasil, 21 de dezembro de 2025
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Corinthians é campeão da Copa do Brasil em final emocionante

Domingo de sol, Maracanã cheio, jogo único, taça em disputa. A decisão da Copa do Brasil como ponto final da temporada devolveu ao futebol brasileiro uma sensação que os pontos corridos, apesar de todas as virtudes, não costumam oferecer: a de evento nacional. Corinthians e Vasco, dois clubes tradicionais, jogaram uma final com nervo, tensão e vontade, como aquelas que paravam o país até o início dos anos 2000. Foi uma boa lembrança de como o mata-mata ainda sabe encerrar histórias.

Cenário da final no Maracanã

Curiosamente, essa atmosfera vibrante se deu por um erro “sem querer” da CBF. Ao mexer no calendário, antecipando o fim do Brasileirão e empurrando a final da Copa do Brasil para depois, a confederação acabou criando um fechamento mais dramático para a temporada, algo raro nos últimos anos. A decisão isolada, com clima de tudo ou nada, fez bem ao jogo e ao espetáculo.

Em campo, duas equipes determinadas

Em campo, o que se viu foi o retrato honesto de duas equipes que souberam reconhecer suas limitações — não por acaso, 13º e 14º no Brasileiro — e jogar dentro delas para chegar perto de uma das taças mais importantes do ano. O Corinthians começou mais insinuante, mas o jogo era travado, com ambos pensando primeiro em se proteger. Até que Yuri Alberto abriu o placar em jogada claramente trabalhada por Dorival Júnior, explorando o corredor direito: Matheuzinho atacando o espaço e as dificuldades de Pumita por ali.

Depois do gol, o Corinthians se fechou ainda mais, e o Vasco cresceu. No cômputo geral, o time carioca foi ao menos ligeiramente superior, mesmo derrotado. Empurrou o adversário para trás, ocupou o campo ofensivo e foi recompensado no fim com um bonito gol de Nuno, em cruzamento preciso de Gómez, um dos melhores em campo. O empate parecia maduro. E o jogo, aberto.

O drible decisivo que definiu o campeão

Foi então que um detalhe decidiu tudo. Um drible. O drible de Bidon, em um Vasco mais impetuoso, corajoso, atacando com linhas altas, desmontou um Corinthians encaixotado na própria área. A jogada abriu o espaço que não existia, quebrou a lógica do jogo e permitiu a Memphis marcar o gol do título. Um lance individual, quase anacrônico, que resolveu uma final equilibrada e que poderia perfeitamente ter pendido para o outro lado. Foi o drible do destino.

No fim, a imagem ficou completa: jogo disputado, clima de final, tensão até os últimos minutos, como nos anos 90. Com um Corinthians campeão, como tantas vezes naquela época, e um Vasco que lutou, flertou com a própria história, mas não conseguiu se inspirar no time que empilhava taças naquele período. Retrô no cenário, no roteiro e no desfecho.

A vitória e suas consequências

Sem querer, a CBF acertou. Querendo bastante, o Corinthians superou um Vasco melhor e foi campeão. A conquista do time paulista garantiu um prêmio significativo, com o Corinthians chegando a quase R$ 100 milhões em premiação, enquanto o Vasco também leva uma quantia expressiva, consolidando o que foi uma competição lucrativa e emocionante para ambos os lados.

Este jogo não foi apenas um confronto esportivo; foi uma celebração do futebol brasileiro, trazendo de volta a paixão e a adrenalina que muitos torcedores anseiam. A emoção que permeou a partida reafirma a importância do formato mata-mata, onde a pressão e a expectativa se tornam protagonistas, criando memórias que os fãs levarão por toda a vida.

Este triunfo do Corinthians resgata histórias e glórias passadas, com o clube relembrando seus dias de glória. Já o Vasco, apesar da derrota, mostrou garra e determinação, deixando claro que ainda poderá lutar por títulos na próxima temporada. O que se pode afirmar é que, no final, todos ganharam com esse embate épico.

Agora, todos os olhos estão voltados para a próxima temporada, onde o Corinthians enfrentará o Flamengo pela Supercopa Rei 2026, mostrando que o futebol nunca para e sempre reserva novas emoções.

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