Brasil, 20 de dezembro de 2025
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Famílias de vítimas criticam divulgação incompleta dos arquivos Epstein

Famílias de vítimas de Jeffrey Epstein e congressistas condenaram o Departamento de Justiça (DoJ) pelos arquivos parcialmente divulgados na sexta-feira. A liberação ocorreu após lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Donald Trump, que determinava a publicação de todos os documentos relacionados ao financiador do sexo em um prazo de 30 dias.

Reação de sobreviventes e representantes

Gloria Allred, advogada que representa mais de 20 sobreviventes, declarou à CNN que houve resistência do governo para liberar os arquivos. “A questão é: há um encobrimento? O que eles estão escondendo?”, questionou. Segundo ela, a liberação parcial foi uma decepção para as vítimas.

Documentos incompletos e pouca novidade

Vítimas contaram ao The New York Times que os documentos, altamente censurados, fornecem poucas informações novas sobre os anos de abuso de Epstein ou as investigações relacionadas. Marina Lacerda, que afirma ter sido abusada aos 14 anos, afirmou: “Esperávamos que esse dia trouxesse justiça para tantas outras pessoas que foram protegidas.”

Limites na divulgação

De acordo com o lei, o DoJ poderia manter alguns registros sob sigilo para não comprometer investigações, segurança nacional ou a privacidade das vítimas. O vice-procurador-geral, Todd Blanche, explicou à Fox News que a instituição pretende liberar “alguns centenas de milhares” de documentos nos próximos dias. Na ocasião, também foram divulgados alguns arquivos adicionais no sábado.

Reação política e ameaças de ação judicial

Os comentários geraram protestos imediatos de legisladores em Washington. Diversos parlamentares que apoiaram a divulgação acusaram a administração de violar a lei e ameaçaram tomar medidas jurídicas. A controvérsia acende o debate sobre a transparência e a proteção das vítimas de Epstein no âmbito federal.

Segundo especialistas, a liberação parcial mantém a dúvida sobre o alcance total dos crimes cometidos por Epstein e seus cúmplices, além de reforçar o clima de desconfiança em relação às ações do governo nesta investigação.

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