Brasil, 20 de dezembro de 2025
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EUA apreendem segundo petroleiro na costa da Venezuela em duas semanas

As forças dos Estados Unidos interceptaram e apreenderam neste sábado (20) um novo petroleiro na costa internacional da Venezuela. Esta é a segunda operação do tipo em menos de duas semanas, reforçando a estratégia de pressão do governo norte-americano contra Nicolás Maduro.

Operação liderada pela Guarda Costeira dos EUA

Segundo oficiais anônimos consultados pela Associated Press, a ação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com o navio aparentemente parando voluntariamente para permitir a abordagem. A Reuters confirmou o episódio e informou que a operação contou com o comando da Guarda Costeira dos EUA, mas não revelou a bandeira do petroleiro apreendido.

Contexto de sanções e impacto na Venezuela

Desde a primeira apreensão em 10 de dezembro, acompanhada do anúncio de um bloqueio total aos petroleiros sancionados, a exportação de petróleo venezuelano sofreu forte queda. O governo de Donald Trump anunciou o bloqueio como medida para obrigar Maduro a retornar ativos confiscados às petrolíferas americanas, citando também interesses de disputas por investimentos e combate ao narcotráfico.

Sanções, desvios e mercado internacional

Apesar das sanções, várias embarcações continuam a transportar petróleo venezuelano, muitas vezes ocultando sua origem em rotas alternativas. A China é atualmente o principal comprador do petróleo venezuelano, adquirindo cerca de 4% do total de importações do país sul-americano, com médias superiores a 600 mil barris por dia em dezembro, segundo analistas consultados pela Reuters.

O mercado mundial de petróleo permanece relativamente abastecido, mas a continuidade do embargo pode pressionar os preços para cima devido à perda de quase um milhão de barris diários de oferta.

Retórica belicista e ações contra contrabando

Os EUA também têm intensificado sua retórica de confrontos no Caribe e Pacífico, ordenando ataques a embarcações suspeitas de contrabando de drogas, num esforço de combate ao narcotráfico. Desde setembro, pelo menos 104 pessoas foram mortas em 28 ataques considerados como ações militares, apesar de críticas por possíveis violações de direitos humanos e execuções extrajudiciais.

O governo de Trump afirmou que essas ações visam interromper o fluxo de narcóticos, e Maduro enfrenta acusações federais por narcoterrorismo nos Estados Unidos. A chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, declarou que a intenção do presidente é continuar com as operações até que Maduro “desista”.

O cenário de tensão aumenta com as sanções econômicas e a retórica de Trump, enquanto a Venezuela busca alternativas para manter suas exportações de petróleo, mesmo com o enfraquecimento do setor sob pressão internacional.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Fonte.

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