Brasil, 20 de dezembro de 2025
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Defesa do Vasco se destaca em decisão da Copa do Brasil

O Vasco da Gama atravessa um momento decisivo na sua temporada, refletindo a importância de um sistema defensivo que, ao longo do ano, foi identificado como seu calcanhar de Aquiles. Contudo, nas semifinais da Copa do Brasil contra o Fluminense e, principalmente, no primeiro jogo da final contra o Corinthians, a defesa se mostrou crucial, dando esperanças à torcida vascaína. Neste domingo, no Maracanã lotado, o time precisa de apenas uma vitória simples para conquistar um título nacional após 14 anos de espera.

O trabalho de Diniz e a evolução defensiva

Após o empate sem gols no jogo de ida da final, o técnico Fernando Diniz elogiou a atuação do sistema defensivo. “O time talvez tenha feito, defensivamente, a melhor partida sob o meu comando. O elenco foi muito obediente”, comentou. Diniz destacou a entrega de jogadores como Coutinho e Rayan, que se sacrificialam em campo para que o time se saísse bem.

A melhoria no sistema defensivo do Vasco também pode ser atribuída ao entrosamento da nova dupla de zaga, composta por Carlos Cuesta e Robert Renan. Desde que se juntaram em setembro, eles já disputaram 15 partidas e possuem uma média de 1,2 gols sofridos por jogo, mostrando uma evolução significativa em comparação ao passado. Sem a presença deles, a equipe sofreria uma média de 1,6 gols por partida sob o comando de Diniz.

O impacto da chegada dos zagueiros ao time foi direto e relevante. “A escolha e negociação com Cuesta e Renan teve participação direta do treinador”, declarou. Antes da reta final da Copa do Brasil, o Vasco sofreu uma pesada derrota de 5 a 0 para o Atlético-MG no Campeonato Brasileiro, evidenciando a fragilidade de seu sistema defensivo sem esses jogadores titulares.

Números preocupantes, mas esperança no ataque

A situação do Vasco em termos defensivos no ano de 2025 ainda não é motivo de orgulho. A equipe possui a segunda pior defesa da Série A, com 92 gols sofridos, apenas à frente do Sport, que foi rebaixado após sofrer 94 gols. No entanto, o setor ofensivo também mostrou sua força, com 93 gols marcados em 70 partidas, colocando o Vasco como o sexto melhor ataque do país.

O colunista Carlos Eduardo Mansur analisa que “o Vasco teve problemas estruturais para defender em muitos momentos do ano”, mas esses desafios foram amenizados com a chegada dos novos zagueiros. Ele pontua que o trabalho defensivo foi complementado pela dedicação de outros jogadores, que também se destacaram na pressão sobre os adversários, como Nuno Moreira e Andrés Gomez.

Preparação para a decisão no Maracanã

A expectativa é que o time mantenha a boa performance no jogo decisivo. Diniz está ciente de que, em uma partida tão importante, a atenção deve ser total. “O Vasco vai precisar repetir este bom trabalho no Maracanã e ter uma estabilidade que não conseguiu ao longo do ano”, conclui Mansur.

Neste sábado, a equipe realizou o penúltimo treino no CT Moacyr Barbosa, com todos os titulares disponíveis, exceto Mateus Cocão, que se recupera de uma lesão. A expectativa é que Diniz mantenha a equipe titular que empatou contra o Corinthians em São Paulo, reforçando a segurança da defesa vascaína para a decisão.

Com a confiança crescida e o apoio dos torcedores, o Vasco da Gama se prepara para um dos momentos mais esperados de sua temporada. Para a equipe, o desafio está claro: fazer da defesa um trunfo na busca pelo título da Copa do Brasil, que não vem há mais de uma década.

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