Brasil, 20 de dezembro de 2025
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A ginástica brasileira receberá R$ 16,5 milhões em investimentos

O ano de 2026 promete ser um marco para a ginástica brasileira, que recebeu recentemente a confirmação de que será a confederação que mais receberá recursos da Lei Agnelo/Piva. Ao todo, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) receberá R$ 16,5 milhões, um montante que supera as quantias destinadas a outras modalidades, como o vôlei, que receberá R$ 14,1 milhões, e o judô, com R$ 12,7 milhões. Este investimento provém das apostas feitas nas Loterias Caixa e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Investimentos e distribuição de recursos

Além da CBG, um total de 37 confederações será contemplado com um investimento total de R$ 285 milhões — um aumento de R$ 20 milhões em comparação ao ano passado, que já havia estabelecido um recorde. Esses recursos serão aplicados em diversas áreas, como treinamento de equipes, contratação de treinadores, participação em competições nacionais e internacionais, e aquisição de equipamentos e materiais esportivos. O COB considerou diversos critérios, incluindo o desempenho das equipes em eventos importantes como Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Jogos Pan-Americanos, ao definir a distribuição desse montante.

A evolução da ginástica no Brasil

A ginástica brasileira vive um momento promissor, com resultados cada vez mais expressivos no cenário internacional. Durante o Mundial realizado em 2025 no Rio de Janeiro, o conjunto de ginástica rítmica do Brasil conquistou duas medalhas de prata inéditas, superando sua melhor campanha anterior, que havia sido um quinto lugar. Este feito é um resultado do trabalho intenso e da dedicação das atletas, que apresentaram sua rotina ao som de “Evidências”, marcando um momento icônico na história da modalidade.

Além disso, a ginástica artística também mostra sinais de uma boa preparação rumo aos Jogos Olímpicos de Paris-2024, com Flávia Saraiva se destacando ao alcançar a final na trave e conquistar a quarta colocação, seu melhor resultado em grandes eventos. O foco em jovens talentos está trazendo resultados encorajadores para o Brasil em várias competições.

Eventos futuros e orçamentos destinados

Em 2026, o Brasil será sede dos Campeonatos Pan-Americanos Adulto e Juvenil de Ginástica Artística, Ginástica Rítmica e Ginástica Aeróbica, assim como dos Sul-Americanos de Ginástica Acrobática, Ginástica de Trampolim e Parkour. O planejamento do COB visa um orçamento de R$ 678,6 milhões, que incluirá não apenas o repasse de R$ 285 milhões provenientes das loterias, mas também R$ 24 milhões da Programa Olímpico de Patrocínio (POP) e programas de suporte diretamente nas Confederações — totalizando R$ 309 milhões. Isso representa um aumento de 17% em relação ao orçamento anterior.

Adicionalmente, o COB pretende investir mais R$ 76 milhões em programas de preparação olímpica, suporte a jovens atletas, e diversas iniciativas que promovem a inclusão e a equidade no esporte, como “Mulher no Esporte” e “Bases Internacionais”.

Distribuição dos investimentos por modalidade

Os investimentos em diversas modalidades esportivas refletem uma preocupação com a equidade e a promoção do esporte em todo o Brasil. Confira a lista com os valores a serem investidos em algumas das modalidades:

  1. Ginástica – R$ 16,5 milhões
  2. Vôlei – R$ 14,1 milhões
  3. Judô – R$ 12,7 milhões
  4. Desportos Aquáticos – R$ 11,7 milhões
  5. Canoagem – R$ 11,5 milhões
  6. Surfe – R$ 11,3 milhões
  7. Skate – R$ 11,3 milhões
  8. Hipismo – R$ 10,5 milhões
  9. Boxe – R$ 10,1 milhões
  10. Atletismo – R$ 10,1 milhões
  11. Tênis de mesa – R$ 8,7 milhões
  12. Vela – R$ 8,4 milhões
  13. Taekwondo – R$ 8,1 milhões
  14. Tiro com arco – R$ 7,8 milhões
  15. Ciclismo – R$ 7,6 milhões
  16. Tênis – R$ 7,2 milhões
  17. Levantamento de peso – R$ 7,1 milhões
  18. Rugby – R$ 7 milhões
  19. Triatlhon – R$ 6,7 milhões
  20. Wrestling – R$ 6,6 milhões
  21. Desportos no gelo – R$ 6,3 milhões
  22. Tiro esportivo – R$ 6,2 milhões
  23. Basquete – R$ 6,1 milhões
  24. Remo – R$ 6,1 milhões
  25. Badminton – R$ 5,8 milhões
  26. Handebol – R$ 5,8 milhões
  27. Pentatlo moderno – R$ 5,7 milhões
  28. Esgrima – R$ 5,6 milhões
  29. Desportos na neve – R$ 5,6 milhões
  30. Golfe – R$ 5,4 milhões
  31. Escalada esportiva – R$ 5,3 milhões
  32. Hóquei sobre a grama e indoor – R$ 5,1 milhões
  33. Beisebol/Softbol – R$ 1,92 milhão
  34. Críquete – R$ 1,92 milhão
  35. Futebol Americano (Flag Football) – R$ 1,92 milhão
  36. Lacrosse – R$ 1,92 milhão
  37. Squash – R$ 1,92 milhão
  38. Fundo 5 novas confederações – R$ 9,6 milhões

Esses investimentos demonstram o comprometimento do Brasil em desenvolver e apoiar o esporte em sua totalidade, com a expectativa de colher frutos significativos nos próximos ciclos olímpicos e pan-americanos.

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