Brasil, 19 de dezembro de 2025
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Hugo Motta declara que caso de rachadinha está encerrado

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), quebrou o silêncio nesta sexta-feira (19/12) e abordou publicamente as acusações de rachadinha e a presença de funcionárias fantasmas em seu gabinete. Durante um encontro com jornalistas na residência oficial da presidência da Câmara, Motta afirmou que tomou “providências” assim que tomou ciência dos casos e que considera o assunto “encerrado”.

“Acho que esse é um assunto superado. O próprio Tribunal de Contas da União já se manifestou sobre o tema. Tenho muita tranquilidade em relação a isso e, enquanto parlamentar responsável pelo funcionamento do meu gabinete, tomei todas as providências cabíveis acerca do assunto”, comentou Motta, adotando um tom de segurança.

Acusações sobre a presença de funcionárias fantasmas

De acordo com uma reportagem publicada em julho, na coluna de Tácio Lorran do Metrópoles, a Câmara dos Deputados pagou a quantia de R$ 807,5 mil à fisioterapeuta Gabriela Batista Pagidis, identificada como funcionária fantasma em seu gabinete. Além disso, a investigação revelou que Motta havia contratado quatro parentes de Gabriela para atuarem em seu gabinete: sua mãe, Athina Batista Pagidis; a irmã, Barbara Pagidis Alexopoulos; a tia, Adriana Batista Pagidis França; e o primo, Felipe Pagidis França.

Essas contratações levantaram dúvidas sobre a operação e a gestão da equipe de trabalho no gabinete do presidente da Câmara. Muitas dessas informações foram apuradas a partir de reportagens que trouxeram à tona detalhes sobre a estrutura administrativa do gabinete.

Investigação sobre rachadinha

Em agosto, novos detalhes surgiram sobre a chefe de gabinete de Motta, Ivanadja Velloso Meira Lima, que possuía procurações com poderes “amplos e ilimitados” para movimentar contas e salários de assessores lotados no gabinete. Isso aumentou a pressão sobre Motta, que enfrentou um cenário de incerteza pública e escrutínio dos colegas parlamentares.

A resposta do presidente da Câmara

Apesar da intensidade da situação e do potencial impacto na sua carreira política, Motta tenta manter a calma. Ele destacou a manifestação do Tribunal de Contas da União como uma validação de sua posição. No entanto, críticos apontam que a situação pode ter repercussões duradouras, não apenas para Motta, mas também para a credibilidade da Câmara dos Deputados como um todo.

Além do aspecto financeiro, a presença de familiares em cargos na administração pública levanta questões sobre nepotismo e questões éticas na política brasileira. Essa situação é um lembrete da necessidade de transparência e responsabilidade nas práticas no governo.

Próximos passos e repercussões

Com o cenário atual, muitos se questionam sobre quais serão os próximos passos de Motta dentro da Câmara dos Deputados, especialmente considerando a pressão por uma atuação mais transparente e responsável. Ele terá que lidar não apenas com as consequências administrativas, mas também com a percepção pública sobre sua liderança e a capacidade de oferecer uma gestão ética e sustentável.

Conclusão

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, numa clara tentativa de minimizar as consequências das acusações, assegurou que todos os procedimentos legais foram seguidos e que ele não teme as investigações. Contudo, a situação permanece suscetível a debates intensos no cenário político, com diversos parlamentares e especialistas monitorando de perto as atividades do gabinete e suas repercussões na política nacional.

À medida que novos desdobramentos se tornam evidentes, o público e os analistas políticos estarão atentos para ver se as declarações de Motta são suficientes para encerrar esse capítulo controverso em sua carreira.

Colaboraram: Evellyn Paola e Gustavo Zucchi

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