O influenciador Eliezer compartilhou recentemente suas impressões sobre a nova lei que reconhece o abandono afetivo como ato ilícito no Brasil. Sancionada em outubro de 2025 pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, essa legislação representa um avanço significativo na proteção dos direitos das crianças e adolescentes, permitindo a indenização por danos morais nos casos em que pais negligenciam sua presença e apoio emocional.
A importância da nova legislação
Publicada no Diário Oficial da União em 29 de outubro, a Lei 15.240 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, descrevendo o abandono afetivo como a omissão do dever de garantir cuidado emocional e convivência familiar. O texto legislativo determina que a falta de carinho, presença e acompanhamento dos pais pode resultar em responsabilidade civil, obrigando o pagamento de indenização por danos morais.
É importante ressaltar que, segundo a nova lei, embora não se exija que os pais sintam amor, é necessário que cumpram deveres objetivos, como manter contato regular, oferecer apoio emocional e estar presentes nos momentos importantes da formação psicológica e moral de seus filhos. “Tem que dar suporte emocional para criança, tem que dar oferta, tem que dar carinho. Isso é ser pai. Pagar pensão não é ser pai”, ressaltou Eliezer em suas redes sociais.
Impacto social e repercussões
Em sua análise da nova legislação, Eliezer destacou as implicações sociais dessa mudança significativa. Ele expressou sua satisfação diante do fato de que agora os pais que cometem abandono afetivo enfrentarão consequências financeiras. O influenciador enfatizou a necessidade de um cuidado emocional adequado, argumentando que o simples cumprimento das obrigações financeiras, como o pagamento de pensão alimentícia, não é suficiente para o papel de um pai ou mãe responsável.
“Se você é o tipo de pai que acha que pagar pensão é fazer o suficiente, vai pagar multa e indenização”, disse o influenciador, evidenciando a distorção histórica que a nova lei busca corrigir. “É um excelente avanço nas leis da nossa sociedade”, comentou. Ele também mencionou que a medida é um passo essencial para garantir que as crianças recebam a atenção e o carinho necessários para seu desenvolvimento saudável.
Repercussão nas redes sociais
A publicação de Eliezer no Instagram gerou uma ampla discussão entre seus seguidores sobre o que significa ser um bom pai ou mãe. Muitos apoiaram a nova lei, concordando que o apoio emocional é fundamental na criação dos filhos e que é hora de repensar as responsabilidades parentais. A reação ao vídeo de Eliezer foi positiva, com muitos usuários parabenizando a legislação e expressando esperança de que ela trará mudanças significativas na dinâmica familiar no Brasil.
A nova lei afirma que o amor por parte dos pais é desejável, mas impõe que a responsabilidade legal sobre o bem-estar emocional e social dos filhos deve ser reconhecida e respeitada. Assim, a legislação é um forte chamado para que ambos os pais assumam papéis ativos e afetivos na vida de seus filhos.
Conclusão
Com a sanção da Lei 15.240, o Brasil dá um passo importante na valorização do afeto e da presença parental. A opinião de Eliezer, que se mostra favorável a essa mudança, ecoa o desejo de muitos brasileiros por um futuro em que a negligência emocional não seja mais tolerada. É uma oportunidade de reverter padrões de comportamento que historicamente têm prejudicado o desenvolvimento das crianças. Assim, a lei não só busca responsabilizar os pais, mas também reforça a importância do amor e do carinho nas relações familiares, garantido pela legislação e pela consciência social.
A lei é um marco que poderá, a longo prazo, impactar positivamente a formação de novas gerações, criando um ambiente onde cada criança possa se sentir segura, amada e apoiada na construção de seu caráter e desenvolvimento integral.


