A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, planeja visitar o Brasil no final desta semana para oficializar a assinatura do acordo entre a União Europeia e o bloco do Mercosul, que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A assinatura marca o encerramento de um processo iniciado há mais de 20 anos, após intensas negociações.
Contexto e importância do acordo UE-Mercosul
O acordo, que foi concluído há um ano, visa ampliar o comércio bilateral, fortalecer relações econômicas e promover a cooperação em temas como sustentabilidade e proteção ambiental. Segundo fontes próximas do governo brasileiro, a assinatura oficial representa uma etapa fundamental na consolidação do relacionamento entre o bloco europeu e o Mercosul.
Entretanto, a assinatura ainda enfrenta obstáculos, especialmente após declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmou que o acordo da UE com o Mercosul não pode ser assinado atualmente, devido às preocupações com questões ambientais e protecionismo.
Reações e expectativas
Especialistas alertam que a assinatura do acordo poderá impulsionar exportações brasileiras, principalmente de commodities agrícolas e produtos manufaturados. Ainda assim, há críticas por parte de setores ambientais e de alguns países europeus que alegam que o acordo pode não assegurar adequate proteção ao meio ambiente.
O governo brasileiro espera que a visita de von der Leyen fortaleça as negociações e auxilie na implementação do tratado. “Este é um passo importante para ampliar a nossa inserção no mercado internacional e promover o desenvolvimento sustentável”, afirmou uma fonte do Ministério do Comércio.
Próximos passos e desafios
A expectativa é que a assinatura oficial aconteça ainda nesta semana, mas a implementação plena do acordo enfrenta desafios administrativos e políticos tanto na Europa quanto na América do Sul. O colega país europeu, França, mantém uma posição cautelosa, o que pode impactar o avanço do tratado.
Segundo informações do G1, Macron afirmou que o acordo da UE com o Mercosul não pode ser assinado no momento, devido às questões ambientais e de sustentabilidade.


