Brasil, 18 de dezembro de 2025
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UE enfrenta resistência ao aprovar acordo com Mercosul em Bruxelas

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou nesta quinta-feira a importância de obter a aprovação para o acordo entre União Europeia e Mercosul. Os 27 líderes estão reunidos em Bruxelas para decidir a assinatura do tratado após mais de 20 anos de negociações, mas os ânimos estão exaltados.

Controvérsia e protestos na Europa

Enquanto Von der Leyen tenta convencer os países membros, a resistência de alguns chefes de Estado tem se mostrado forte. O presidente da França, Emmanuel Macron, é o maior opositor ao pacto, afirmando que o acordo não fecha as contas e que não será assinado, mesmo após negociações longas. “Consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado”, declarou Macron à imprensa nesta quinta-feira, reforçando que a França se opõe a qualquer tentativa de forçar a assinatura do tratado.

Manifestantes agricultores também protestam na cidade de Bruxelas contra a parceria, criticando o impacto do acordo nas políticas agrícolas do bloco europeu. Segundo a reportagem do O Globo, as manifestações refletem o temor de prejuízos ao setor agrícola europeu.

Importância econômica e resistência França

O acordo teria impacto em uma região que soma um PIB de US$ 22 trilhões e abriga cerca de 720 milhões de habitantes. A União Europeia e o Mercosul buscam estreitar laços comerciais e fortalecer a parceria econômica, mas Macron deixou claro que sua posição contrária prejudica as negociações.

“Quero dizer aos nossos agricultores, que manifestam claramente a posição francesa desde o início: consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado”, afirmou Macron, reforçando sua resistência à assinatura do pacto. Ele foi enfático ao declarar que a França fará oposição a qualquer tentativa de impor o acordo, caso haja pressões nesse sentido.

Perspectivas e próximas etapas

A matéria está em atualização, e o resultado da reunião ainda não foi divulgado. No entanto, a resistência de Macron representa um obstáculo considerável para a ratificação do acordo pela UE. A decisão final deve levar em conta o equilíbrio entre interesses econômicos e políticos internos.

Para entender melhor os desdobramentos políticos e econômicos do pacto, confira o link completo da matéria.

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