Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Polícia do Equador prende suspeito do assassinato de Mario Pineida

Nesta quinta-feira, a polícia equatoriana anunciou a prisão de um dos suspeitos do assassinato do lateral-esquerdo Mario Pineida. O jogador, que teve uma breve passagem pelo Fluminense em 2022, foi morto em Guayaquil, onde os investigadores identificaram o suspeito através de câmeras de segurança. O crime ocorreu durante um ataque armado que também resultou na morte de uma mulher que acompanhava Pineida e deixou sua mãe ferida.

Desdobramentos da investigação

O homem detido foi encontrado no norte de Guayaquil, um dia após a tragédia. A Empresa Pública Municipal para Gestão de Riscos e Controle de Segurança de Guayaquil (SeguraEP) disponibilizou as imagens cruciais que contribuíram para a identificação do suspeito. De acordo com o comunicado, sua colaboração foi fundamental para os desdobramentos mais rápidos do caso, que agora gera grande comoção no país.

A empresa SeguraEP destacou: “ATENÇÃO | Buscas realizadas e um suspeito cúmplice preso, foram resultado do trabalho de #C5GYE, #SeguraEP e @PoliciaEcuador, após a morte violenta de um jogador de futebol na zona norte da cidade.”

Crime brutal choca o Equador

O crime ocorreu em circunstâncias dramáticas. Relatos indicam que Pineida foi vítima de um ataque realizado por pistoleiros, conforme noticiado pelo jornal “La Hora”. Câmeras de segurança gravaram os momentos de pânico que precederam o ataque. Um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais mostra o jogador levantando as mãos, presumindo que se tratava de um assalto, quando um dos assaltantes saca uma arma e efetua vários disparos a queima-roupa, resultando na morte do atleta.

O corpo de Pineida foi encontrado em frente a um açougue local, e a tragédia foi amplamente divulgada na imprensa esportiva e nas redes sociais.

Reações e homenagens

A comoção em torno do caso reflete a gravidade da violência no Equador, especialmente no contexto da segurança pública. O clube de Pineida, o Barcelona de Guayaquil, lamentou sua morte e afirmou que a notícia entristeceu profundamente todos os que fazem parte da instituição. Em um comunicado, o clube destacou o impacto que a perda do jogador teve sobre a “família” do futebol equatoriano.

Além do Barcelona, o Fluminense também se manifestou, recordando a passagem de Pineida pela equipe. “O Fluminense Football Club recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento de Mario Pineida, atleta que defendeu o clube em 2022. Manifestamos solidariedade aos familiares e amigos”, compartilharam nas redes sociais.

Ameaças e contexto do crime

Revelações adicionais indicam que o crime ocorreu poucas horas após o presidente do clube de futebol, Antonio Álvarez, ter divulgado uma carta alertando sobre ameaças de morte recebidas por jogadores do Barcelona. Embora nenhum nome tenha sido citado, a situação acendeu preocupações sobre a segurança dos atletas.

A carta de Álvarez, que visava criticar os jogadores pelo boicote a treinamentos devido a salários atrasados, traz à tona questões críticas sobre as condições enfrentadas pelos atletas no país, que, além de problemas financeiros, lidam com perigos significativos fora de campo.

A trajetória de Mario Pineida

Conhecido por seu estilo de jogo intenso e temperamento explosivo, Mario Pineida, apelidado de “O Pitbull”, não apenas jogou pelo clube carioca, mas também teve uma trajetória respeitada em sua terra natal, atuando por equipes como CD El Nacional e Independiente del Valle, antes de sua passagem pelo Barcelona de Guayaquil.

O impacto da sua morte ressoa profundamente tanto entre fãs quanto companheiros de equipe, refletindo a intersecção entre esporte e as dificuldades enfrentadas no cotidiano de muitos países da América Latina.

As investigações continuam e a polícia trabalha para identificar outros possíveis envolvidos neste crime brutal, que tirou a vida de um atleta promissor e deixou marcas na comunidade esportiva local.

Com isso, espera-se que o caso possa receber a atenção necessária para que a violência não se torne uma parte normal da vida no Equador, promovendo não apenas justiça para Pineida, mas também uma discussão sobre a segurança dos atletas no país.

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