Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Novos detalhes sobre a vida de Suzane von Richthofen após a prisão

O nome de Suzane von Richthofen voltou a ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta semana. A repercussão ocorre após internautas resgatarem entrevistas e relatos sobre a postura fria da condenada no velório dos pais, em 2002. A discussão ganhou força após declarações do ex-delegado Jorge Lordello e do perito criminal Ricardo Salada em uma entrevista ao programa O Povo Quer Saber. Durante a conversa conduzida por Chico Barney, os dois comentaram detalhes da investigação e reexaminaram o comportamento de Suzane à época.

Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão como mandante do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen. O crime, que chocou o Brasil, ocorreu em 2002, em São Paulo, e contou com a participação de Daniel e Cristian Cravinhos, namorado e cunhado da ré, respectivamente. Suzane deixou a prisão em janeiro de 2023 e cumpre o restante da pena em liberdade.

Como está Suzane Richthofen hoje?

Aos 41 anos, Suzane vive atualmente no interior de São Paulo, longe dos holofotes. Ela está casada com o médico Felipe Zecchini Muniz e é mãe de um bebê, fruto do relacionamento que começou enquanto ainda cumpria pena no presídio de Tremembé.

Desde dezembro de 2023, Suzane não utiliza mais o sobrenome Von Richthofen. Adotou o novo nome de Suzane Louise Magnani Muniz, em uma tentativa de se desvincular da identidade associada ao crime que a tornou uma figura polêmica na mídia. A decisão reflete sua busca por uma nova vida, longe do passado que a persegue.

Em liberdade há quase três anos, Suzane mantém uma rotina discreta e não possui redes sociais pessoais. Ela abriu uma pequena empresa de peças bordadas e acessórios personalizados, voltados especialmente para o público infantil, e também está matriculada em uma faculdade particular de Direito.

A relação com o irmão, Andreas von Richthofen, continua rompida. Ele afirmou publicamente que não existe convivência entre eles e que ainda existem pendências judiciais a serem resolvidas. Tentativas de aproximação resultaram em desentendimentos e reforçaram o distanciamento familiar.

A frieza no velório e as análises do comportamento de Suzane

Durante a entrevista, Jorge Lordello compartilhou um detalhe observado no velório que levantou suspeitas sobre Suzane: “Eu percebo primeiro a roupa dela. E outra coisa que percebi, ela chorava, chorava, chorava na feição, mas não derramava uma lágrima. Eu nunca vi Suzane derramar uma lágrima. Aquilo me chamou a atenção”, relatou. Ele esteve presente no cemitério disfarçado, enquanto o crime ainda era investigado como latrocínio. A postura emocional dela destoava do ambiente velório e alimentou desconfianças já existentes na apuração do crime.

Ricardo Salada também abordou o perfil psicológico da condenada, afirmando: “Eu falo que a Suzane não é uma dominadora, ela é uma pessoa sedutora. Mas ela pratica o pior tipo de sedução, ela seduz a tua mente.” Essa observação levanta questões sobre as dinâmicas em seus relacionamentos e a forma como as pessoas ao seu redor podem ser influenciadas por seu comportamento. “Imagina, é impossível ela conhecer tantas pessoas e todo mundo ficar apaixonado por ela”, ponderou o perito, destacando a complexidade do perfil de Suzane e seu impacto nas vidas daqueles que a cercam.

À medida que novas informações e análises sobre a vida de Suzane von Richthofen emergem, a sociedade continua a se perguntar como alguém pode reconstruir a própria vida após um passado tão conturbado. O interesse renovado por sua história revela não apenas a curiosidade sobre o caso, mas também as reflexões sobre crime, punição e reabilitação.

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