Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Feminicídio na Bahia: como educar crianças para o respeito

No ano de 2025, a Bahia foi marcada pela tragédia de 97 assassinatos de mulheres, motivados pelo simples fato de serem mulheres. A maioria dessas mortes foi perpetrada por homens que, inicialmente, professavam amor, mas que não conseguiram aceitar o término de relacionamentos. Essa realidade alarmante é abordada no episódio 163 do podcast “Eu Te Explico”, onde a apresentadora Camila Oliveira discute as profundas consequências do feminicídio, especialmente para as crianças envolvidas.

A importância de discutir o feminicídio

O feminicídio é uma questão grave e urgente no Brasil. Em um país onde a cultura do machismo ainda persiste, as tragédias como essas acendem um alerta sobre a necessidade de mudanças. Em seu podcast, Camila Oliveira, ao lado da psicopedagoga Aline Dunham, debate não apenas as estatísticas, mas também o impacto emocional que esses crimes têm sobre as crianças que ficam expostas a esse tipo de violência.

Segundo Dunham, “A criança não nasce violenta, ela reproduz o que aprende”. Essa afirmação traz à tona a responsabilidade que todos temos em educar as gerações futuras para respeitar e valorizar a vida das mulheres. O conhecimento e a empatia precisam ser cultivados desde a infância para combater a normalização da violência.

Como educar meninos e meninas sobre respeito e empatia

Educar meninos e meninas sobre a importância do respeito mútuo e da empatia é um passo fundamental no combate ao feminicídio. No episódio, Dunham sugere que as famílias e as escolas devem ser ambientes seguros para discussões sobre emoções, relacionamentos e respeito à individualidade. “É crucial que desde pequenos, meninos e meninas entendam a importância da igualdade de gênero e do respeito ao próximo”, ressalta.

Ferramentas e abordagens para a educação

Para alcançar esse objetivo, as escolas podem usar diversas ferramentas e abordagens. Os educadores são incentivados a incluir em suas aulas discussões sobre gênero, relacionamentos saudáveis e a importância do consentimento. Jogos e dinâmicas que promovam o diálogo entre os estudantes também são fundamentais, permitindo que as crianças expressem suas opiniões e sentimentos de forma segura.

Além disso, a participação dos pais é essencial. Realizar conversas abertas em casa sobre o que são relacionamentos saudáveis e compartilhar experiências que incentivem a empatia e o respeito pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento emocional das crianças.

A responsabilidade da sociedade

É importante lembrar que o enfrentamento do feminicídio não é uma tarefa apenas das escolas ou famílias; é uma responsabilidade social. Todos, independentemente de gênero, têm um papel a desempenhar na criação de um ambiente mais seguro e respeitoso. A sociedade deve promover ações que visem a educar e conscientizar sobre a gravidade do feminicídio e a necessidade do respeito às mulheres.

O podcast “Eu Te Explico” disponibiliza esse conhecimento em plataformas como G1, GloboPlay, Spotify, Deezer e Amazon Music, facilitando o acesso a um conteúdo fundamental para a construção de um futuro mais igualitário. Ao escutar os episódios, os ouvintes têm a oportunidade de refletir sobre esses temas importantes.

Conclusão

Com 97 vidas perdidas apenas em 2025, o feminicídio na Bahia clama por ação. A educação é uma ferramenta vital nesse combate. Ao promover o respeito e a empatia entre crianças, estamos não apenas formando cidadãos conscientes, mas também trabalhando para um futuro onde a violência contra a mulher seja cada vez mais rara. É hora de todos nós agirmos e nos unirmos pelo respeito e igualdade.

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