A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segundo turno nesta quarta-feira (17), a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026, que soma R$ 137,4 bilhões, além do Plano Plurianual (PPA) para 2026-2029, com um total de R$ 588,4 bilhões. As propostas, de autoria do Executivo municipal, passaram por votação simbólica e agora seguem para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Detalhes do orçamento e principais investimentos
O relator do orçamento, vereador Marcelo Messias (MDB), explicou que o valor final é superior aos R$ 135,4 bilhões inicialmente propostos, atendendo a prioridades como habitação, cultura, saúde e zeladoria, principalmente nas periferias da cidade. “O orçamento para segurança pública atingirá quase R$ 2 bilhões”, destacou.
Entre os principais destaques, estão R$ 17 bilhões destinados a investimentos diversos, R$ 30 bilhões para a área de educação e R$ 25 bilhões para saúde. Esses recursos visam ampliar a infraestrutura urbana e melhorar o atendimento aos cidadãos.
Votações e posicionamentos
Apesar da aprovação majoritária, as bancadas do PT, PSOL e REDE manifestaram votos contrários ao projeto. O prefeito Ricardo Nunes deve assinar a lei nos próximos dias e dar continuidade às ações previstas no orçamento.
Perspectivas e impactos
Especialistas afirmam que o orçamento reforça o foco do governo nas áreas sociais e na expansão de serviços públicos essenciais. A expectativa é de que os recursos contribuem para a redução das desigualdades e melhoram a qualidade de vida na capital paulista.
O próximo passo será a sanção pelo prefeito, que deverá oficializar o orçamento e iniciar a execução das ações planejadas para o próximo ano.



